Estou com melanoma e agora?

Perguntado por: imarinho . Última atualização: 7 de maio de 2023
4.5 / 5 6 votos

A cirurgia é o tratamento mais utilizado em todos os tipos de melanoma e em todos os seus estágios. Mas mesmo havendo a remoção de todos os tumores, alguns pacientes podem precisar de quimioterapia e radioterapia.

Em alguns casos raros, o melanoma se espalha (metástase) para os gânglios linfáticos, os pulmões, o cérebro ou outros órgãos enquanto a lesão na pele ainda é muito pequena. Quando isso ocorre, o melanoma metastático pode ser confundido com um câncer que teve início nesses órgãos.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

No caso do melanoma a biópsia é o único modo de se obter um diagnóstico definitivo de câncer. Se não for possível realizar a biópsia, o médico solicitará outros exames que ajudarão a definir o diagnóstico. Os exames de imagem são utilizados para determinar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental.

O melanoma cutâneo é o tipo mais raro e mais perigoso câncer de pele. Ele é caracterizado pela formação de células malignas a partir dos melanócitos, as células produtoras de melanina que dão cor à pele, e pode evoluir com metástases e letalidade.

Entre os principais sinais do melanoma maligno, podemos chamar a atenção para: lesão pigmentada — manchas na pele onde há aumento na coloração, tamanho e forma da lesão. Neste caso, com a presença de bordas irregulares; pinta escura — surge em uma região com pele aparentemente normal.

Há dez anos, apenas um em 20 pacientes tinham sobrevida de cinco anos após serem diagnosticados com melanoma em estágio avançado. Muitos morreriam em meses. Mas drogas para fortalecer o sistema imunológico permitem agora que os pacientes vivam pelo menos cinco anos, apontam testes clínicos.

Melanoma avançado
Se uma ou mesmo algumas metástases estão presentes e podem ser removidas completamente, a cirurgia pode aumentar a sobrevida. A remoção de metástases em determinados locais, como, por exemplo, o cérebro, pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A partir da análise descritiva de todas as variáveis do estudo (Tabela 1) percebe-se que dentre os pacientes portadores de melanoma a prevalência de queixa de dor é de 38,2%, no entanto, com 95% de confiança, o intervalo para prevalência de dor vai de 32,7 a 43,6% (Figura 1).

Há quatro tipos principais de melanoma: extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e acral-lentiginoso.

Após essa análise do gânglio retirado, o oncologista clínico decide sobre a necessidade de tratamento complementar com imunoterapia ou terapia-alvo por 12 meses, com o objetivo de reduzir a chance de recidiva do melanoma.

Qualquer alteração no tamanho, forma, cor ou elevação de uma mancha na pele, ou qualquer novo sintoma nela, como sangramento, coceira ou formação de crostas, pode ser um sinal de alerta de melanoma.

Não existe melanoma benigno, pois é uma neoplasia maligna desde seu surgimento. Em alguns casos ocorrem lesões de pele que podem sofrer transformações e tornarem-se um melanoma, por exemplo, nevos (pintas) com células atípicas que ainda não se caracterizam como um melanoma.