Estou com dengue e fiquei menstruada?

Perguntado por: uvidal4 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Embora a menstruação, em si, não cause nenhum agravamento da doença. Mas se a mulher infectada estiver menstruada e sentir aumento do fluxo deve procurar a unidade de saúde porque é um dos sinais de que o quadro está piorando.

A dengue do tipo hemorrágica é a mais perigosa. A fase mais grave desse tipo de dengue acontece durante o intervalo entre o período febril e não-febril, que ocorre após o 3º dia da doença.

A infecção pelo vírus da dengue é constituída de três fases: (1) a fase febril, (2) a fase crítica, e (3) a fase de recuperação. Todo o curso da doença tem duração de 7 a 10 dias, com cada fase durando cerca de 2 a 3 dias.

Sangramentos pela boca, gengiva e nariz. Pele fria, úmida e pálida. Sonolência. Manchas vermelhas na pele.

A dengue, quando não tratada da maneira correta, pode provocar hepatite e, também insuficiência hepática aguda. Nos casos mais graves essas doenças podem causar danos irreversíveis no fígado, o que torna possível a necessidade de um transplante.

Na dengue, geralmente, o número de plaquetas está diminuído no dia 4 (3-7) da doença, voltando ao normal no oitavo ou nono dia. Em adultos, uma contagem de plaquetas de 5.000/uL está associada com manifestações hemorrágicas.

O vírus da dengue continua a se multiplicar dentro das células sangüíneas e atinge a medula óssea, onde compromete a produção de plaquetas, que são fundamentais para os processos de coagulação.

O hemograma e o coagulograma são exames que geralmente o médico solicita para diagnosticar um paciente com dengue, principalmente a dengue hemorrágica.

Somente o médico está apto a afirmar se o trabalhador deve ou não trabalhar, independente da idade ou sexo. No caso de diagnóstico positivo um atestado deverá ser produzido e o trabalhador deverá encaminha-lo para o RH da empresa em até 48 horas.

As medicações contraindicadas
A orientação para quem foi diagnosticado com a infecção é repousar, ingerir bastante líquido e não tomar medicamentos por conta própria, pois alguns deles podem tornar o quadro ainda mais perigoso.

Já o tratamento, para recuperação do paciente, nos casos mais comuns ocorre com repouso, ingestão de líquidos, boa alimentação e sem automedicação. Os remédios para alívio da dor e febre devem ser tomados apenas sob orientação médica.

As pessoas doentes devem fazer repouso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação provocada pela febre, responsável por muitos sintomas desagradáveis.

Após o desaparecimento das manchas pode surgir um prurido palmo-plantar (coceira na palma das mão e planta dos pés). Os sinais de alerta e o agravamento do quadro costumam ocorrer na fase de remissão da febre.

O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.

Portanto, evite consumir ABRICÓ, AMEIXA FRESCA, AMÊNDOA, AMORA, BATATA, CEREJA, GROSELHA, LIMÃO, MAÇÃ, MELÃO, MORANGO, NECTARINA, NOZES, PASSA, PEPINO, PÊSSEGO, PIMENTA, TANGERINA, TOMATE e UVA. Os alimentos que têm ação antitrombótica são: ALHO, CEBOLA, GENGIBRE.

Os alimentos mais indicados para quem está com dengue são aqueles ricos em proteína e ferro, que são nutrientes importantes para evitar a anemia e aumentar a formação de plaquetas.

O dengue tem sintomas muito parecidos com outras doenças, devemos então estar atentos aos sinais de alerta ou agravamento da doença: sangramento na gengiva, sangramentos do nariz, sangue nas fezes, urina com sangue ou avermelhada, presença de dor abdominal forte, tonteira, dor de cabeça muito forte, vômitos que não ...

Sinais de alarme da dengue:

  • Dor abdominal;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa e;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

Sintomas

  • dor abdominal intensa e contínua;
  • vômitos persistentes;
  • dor na região do fígado;
  • sangramentos importantes;
  • extremidades frias;
  • diminuição do volume de urina;
  • pressão baixa.

Na maioria das vezes, as plaquetas baixas não causam sintomas. Entretanto, em casos mais específicos, o paciente pode apresentar sangramento mais facilmente e podem surgir sinais como: manchas roxas ou avermelhadas na pele (hematomas ou equimoses);

Se você está procurando uma forma natural de aumentar ou diminuir seu número de plaquetas, saiba que pode recorrer a alguns alimentos. Para aumentar o nível, algumas recomendações são: comer mamão, romã, abóbora, folhas verdes (como espinafre e couve), beterraba, cenoura e alimentos ricos em vitamina C.