Estou amamentando e tomei pílula do dia seguinte?

Perguntado por: ubotelho . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte? Sim, é possível engravidar durante o período de amamentação. Então, quem transou sem proteção e sem método contraceptivo pode tomar a pílula do dia seguinte como medida de emergência.

Para obter a máxima eficácia, o primeiro comprimido deve ser tomado o mais breve possível, dentro de 72 horas (três dias) após coito. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após o primeiro.

Se tomou a pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu, isso é normal e pode acontecer mesmo quando o efeito foi eficaz. Nos casos de atraso menstrual em mulheres que usam a pílula anticoncepcional, a mulher pode continuar tomando sua medicação regularmente, mesmo não vindo a menstruação.

É possível engravidar durante o aleitamento materno, mas isso não é muito provável. As mamãe que amamentam a livre demanda, ou seja toda a vez que o bebê quer, e que o bebê está em amamentação exclusiva, tem uma chance muito baixa de gestação.

Os efeitos da pílula de emergência duram pouco tempo, se enfraquecendo algumas horas após ser tomada. Estima-se que, após 48 horas, a pílula já terá perdido grande parte de sua eficácia.

Os principais efeitos colaterais da pílula do dia seguinte são dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, cólicas menstruais, cansaço, tontura, irritabilidade e maior sensibilidade nas mamas. Esses sintomas também podem durar ao longo do mês em que o contraceptivo foi usado.

Se a menstruação já está atrasada e há suspeitas de gravidez, a pílula do dia seguinte não deve ser tomada. Primeiramente, é preciso confirmar ou não a gestação, o que pode ser feito com o exame de sangue beta-Hcg e consulta médica.

Como todos os anticonceptivos hormonais, a pílula do dia seguinte também tem efeitos colaterais e o risco principal à saúde é causar trombose. “Se a pessoa usar cigarro, aumenta ainda mais o risco de infarto e comprometimento cardiovascular.

Para contracepção de emergência, a pílula do dia seguinte constituída de levonorgestrel é permitida, pois este é um progestágeno que não interfere no aleitamento.

O anticoncepcional na amamentação é indicado com a formulação de apenas um hormônio. A grande maioria deles é a base de progesterona sintética. Esse hormônio natural do corpo da mulher previne a gravidez, mas também é o ideal para colaborar para a continuidade do leite materno até quando a mulher queira amamentar.

Outro sintoma comum é a presença de um líquido vaginal espesso e transparente, como clara de ovo, chamado muco cervical. Sensibilidade na vulva e nas mamas pode ser outro sinal de que a mulher está ovulando, assim como um aumento discreto na temperatura basal depois da ovulação.

Mais uma vez: mulher que amamenta pode não menstruar, mas pode a qualquer momento iniciar o processo de ovulação e engravidar quando de relação sexual. Ainda mais se está ocorrendo uma desaceleração na amamentação.

Entre as alterações mais comuns da gestante que ainda amamenta estão mudanças no apetite, náuseas, quedas de pressão, tonturas, sensação de sonolência, aumento do volume abdominal e, depois de alguns meses, os movimentos do bebê. Só que nem sempre esses sinais indicam outra vida em desenvolvimento no útero.

A gestação durante o resguardo
Seja nesse período, seja após, há, sim, a possibilidade de engravidar novamente. As mães que praticam a amamentação exclusiva e em livre demanda são as que têm menos chances de engravidar.

Sabe-se que é possível engravidar antes mesmo da ocorrência da primeira menstruação pós parto, que normalmente se da entre 4 e 24 semanas após o nascimento, dependendo se a mulher está ou não em aleitamento exclusivo.

As possibilidades de ovulação durante as primeiras 6 semanas depois do parto geralmente são muito baixas, mas não são impossíveis. Pouco depois da hemorragia pós-parto cessar e se a mãe não está amamentando exclusivamente, ela pode retomar a ovulação por volta das 10 semanas após a parto.

Os principais efeitos são náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça, retenção de líquidos e cansaço. Se houver vômitos ou diarreia até 2 horas após a ingestão da pílula, importante falar com o médico pois a absorção da mesma pode ter sido comprometida. Os efeitos colaterais podem durar de 2 a 3 dias.

Outra alteração provocada pela pílula do dia seguinte é no muco cervical - a lubrificação do colo uterino - que fica espesso, o que impede a subida do espermatozóide. O medicamento também diminui os movimentos ciliares da tuba uterina - ''pêlos'' microscópicos que ajudam a levar o óvulo ao espermatozóide.