Em que parte do corpo as drogas agem primeiro?

Perguntado por: lcosta4 . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Os efeitos das drogas no organismo são perceptíveis logo no início do envolvimento com substâncias entorpecentes. Geralmente, os mais prejudicados são os órgãos considerados mais importantes: cérebro, coração, pulmão, rim e fígado.

Normalmente, o primeiro contato ocorre dentro da própria casa, por meio de familiares ou amigos próximos. Segundo a psicóloga Valéria Moron Perri Gimenes, os adolescentes e pré-adolescentes que são atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial/Álcool e Drogas (Caps/AD) chegam dependentes.

Os órgãos afetados pelo uso de drogas
pulmão; rim; fígado.

As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.

Crack. O crack é uma das drogas mais viciantes e com maior potencial destrutivo, sendo um subproduto da cocaína vendido por um valor mais acessível, o que torna muito popular entre jovens desempregados e a população de rua. O efeito da substância é passageiro, por isso, a pessoa é facilmente induzida à adicção.

As principais vias de administração de fármacos são: via oral (a mais usada), via intravenosa, via intramuscular, via subcutânea, via retal. Cada uma dessas vias possui características próprias, que influenciam na absorção.

A maconha possui uma grande capacidade de matar neurônios
A droga mais popular do mundo causa “depressão” no SNC, Sistema Nervoso Central. O álcool em forma de bebida, isto é, a funesta bebida alcoólica, é uma droga poderosamente destruidora de neurônios.

Alguns medicamentos e drogas podem causar alterações no sistema de recompensa, como veremos ainda neste texto. Os neurotransmissores transformam os impulsos em sinais químicos, para serem encaminhados ao próximo neurônio, em locais denominados sinapses.

cannabis

A cannabis é a droga mais consumida no mundo, segundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2022, apresentado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas ( UNODC). Em 2020 mais de 4% da população mundial de 15 a 64 anos (209 milhões de pessoas) havia usado cannabis no último ano.

A cocaína, um alcaloide da planta de coca (Erythroxylon coca), isolada em 1859 pelo químico alemão Albert Niemann, foi comercializada como medicamento nos Estados Unidos em 1882.

Drogas como heroína e crack podem viciar nos primeiros usos, sendo as duas drogas mais viciantes atualmente, além de possuírem um imenso potencial destrutivo.

Por se tratar de uma droga psicoativa, ela atinge diretamente o cérebro, mas esse não é o único problema e estrago causado por essa droga. Ela também atinge outros órgãos no corpo, e é isso que faz da cocaína uma das drogas mais perigosas e também uma das mais atuantes no sistema nervoso.

É claro que beber muita água é recomendado, já que ajuda a eliminar a substância do seu organismo mais rapidamente, assim como praticar uma atividade física e manter uma alimentação saudável.

O que acontece com o nariz de quem aspira a cocaína
Depois do uso frequente e prolongado da inalação da cocaína, o nariz do usuário pode ser severamente comprometido, ocasionando em diversos problemas, como por exemplo, a perfuração do septo nasal, provocando inúmeras infecções difíceis de serem tratadas.

NOVA YORK - Há um “claro consenso da ciência de que a maconha é muito menos prejudicial para a saúde humana que a maioria das outras drogas proibidas e é menos perigosa do que substâncias altamente viciantes, mas perfeitamente legais, como álcool e tabaco”.

A anfetamina e heroína podem ser detectadas por cerca de 12 horas após o consumo. A metanfetamina pode ser identificada de 24 a 36 horas. O LSD de 2 a 3 horas e a morfina de 6 a 8 horas.

É uma droga consumida de forma a ser inalada (cheirada) ou injetada, e seus derivados por forma de fumo, todos esses podem viciar a partir do primeiro uso e gerar o efeito de “fissura” nas pessoas.

Os cogumelos mágicos estão entre as drogas mais seguras do mundo — disse Adam Winstock, psiquiatra especializado em adicção e fundador da organização Global Drug Survey, em entrevista ao “Guardian”.