Em que idade começa o TDAH?

Perguntado por: ahernandes . Última atualização: 25 de abril de 2023
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TDAH é um transtorno mental que se desenvolve no momento ou logo após o nascimento, mas os sintomas normalmente não ficam aparentes até a idade de quatro ou cinco anos e, muitas vezes, não até que as crianças estejam no ensino fundamental ou médio.

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.

Dificuldade de concentração, agitação, distração e atitudes impulsivas podem ser sinais de TDAH, o transtorno de deficit de atenção com hiperatividade. A desatenção, juntamente com outros sintomas, podem indicar TDAH e merece atenção.

De forma geral, os sintomas do TDAH são comportamentais, abrangendo desatenção, hiperatividade e impulsividade. Nem sempre a pessoa vai sofrer com todos eles ao mesmo tempo – é possível que um paciente com TDAH tenha sintomas de desatenção, mas não de hiperatividade, por exemplo.

Acesse os dois questionários: Autoteste ASRS-18 para adultos. Teste SNAP IV para crianças. Os questionários são apenas um ponto de partida para levantamento de alguns possíveis sintomas primários do TDAH.

O diagnóstico é inteiramente clínico, feito com base nos sintomas, da mesma maneira que outros problemas, como a síndrome do pânico e a depressão. Não é necessário exame de ressonância, eletroencefalograma ou qualquer outro que avalie características físicas.

Existe uma diferença? Não mais. Em 1994, os médicos decidiram que todas as formas de transtorno de déficit de atenção seriam chamadas de “transtorno de déficit de atenção/hiperatividade”, ou TDAH, mesmo que a pessoa não fosse hiperativa.

Quando suspeitar de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em crianças? A suspeita do diagnóstico de TDAH deve ser levantada na presença de crianças com sintomas de hiperatividade, falta de atenção e/ou impulsividade que estão presentes desde a infância.

Quando não tratado, o TDAH pode causar diversos prejuízos no desenvolvimento da criança e do adolescente, como problemas escolares e no desempenho acadêmico, problemas em fazer e manter amizades, dificuldade de relacionamento com os familiares, comportamentos de risco, como envolvimento frequente em brigas, direção ...

O que fazer? Quando os pais desconfiam que seu filho ou filha possa ter TDAH – ou quando o professor levanta essa suspeita –, o primeiro passo é procurar um médico especialista em Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, para um correto diagnóstico.

TDAH, déficit de atenção, dislexia e hiperatividade são condições facilmente confundidas devido à semelhança dos sintomas. Elas também podem passar despercebidas por familiares e professores.

Entre os adultos com TDAH, é mais frequente a agressão verbal que a física. Casos de agressividade também são menos frequentes nesse grupo, porque eles tendem a ser menos impulsivos que as crianças. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade geralmente ocorre em conjunto com outros distúrbios.

Quem convive com indivíduos com TDAH às vezes não consegue compreender a intensidade de suas reações e pode se irritar com seu comportamento indeciso. O afastamento de pessoas próximas acaba contribuindo para a sensação de inadequação e baixa autoestima desses indivíduos.

O portador de TDAH só não se atrasa, se for ansioso. Eles nunca percebem o tempo passar." Adulto com TDAH e sintoma de hiperatividade não usa agenda. Se usar, esquece de consultar e perde o compromisso do mesmo jeito.

No entanto, crianças com TEA costumam ter dificuldade em focar em atividades que não gostam, mas podem se fixar intensamente em objetos, brinquedos ou outras atividades preferidas. Já crianças com TDAH resistem em se envolver com qualquer coisa que exija concentração, principalmente se levar tempo.

O profissional que trata o TDAH pode ser um psiquiatra ou um neurologista. É importante que seja um profissional capacitado nessa área para que seja feito um diagnóstico correto.

Pessoas com TDAH têm direito a algum benefício? Não há benefício previdenciário especificamente para o portador desse tipo de transtorno. Todavia, o portador pode solicitar o BPC/LOAS, um tipo de benefício assistencial pago pelo Governo, por meio do INSS.

Esse benefício pode ser um grande auxílio para famílias que possuem crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), uma vez que essas crianças necessitam de cuidados e tratamentos especiais que podem gerar custos elevados.

O princípio ativo da ritalina é o cloridrato de metilfenidato, um medicamento que age estimulando o sistema nervoso central. Para TDAH, esse medicamento age melhorando atividades do cérebro que não são muito ativas, aumentando a atenção e concentração, e diminuindo a impulsividade.

Neurologista/Neuropediatra – é o especialista que diagnostica, trata e acompanha distúrbios que afetam o sistema nervoso. No caso de suspeita de TDAH em crianças na fase pré-escolar até o ensino fundamental, o neuropediatra é o profissional adequado para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.