Em que Freud acreditava?

Perguntado por: ebelchior . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Ele acreditava que boa parte daquilo que vivemos — emoções, impulsos e crenças — surge a partir de nosso inconsciente e não é visível pela mente consciente. Lembranças traumáticas, por exemplo, ficam “bloqueadas” na memória de um indivíduo, mas continuam ativas sem sabermos e podem reaparecer em certas circunstâncias.

A psicanálise traz a ideia do inconsciente como a parte mais significativa dos processos mentais, influenciando todo o modo de viver dos sujeitos. Para Freud, o inconsciente é constituído de desejos e pulsões, que reprimidos podem gerar efeitos nocivos à saúde psíquica do sujeito (neuroses).

Mesmo declaradamente ateu, Freud tinha interesse especial pela problemática religiosa - em pelo menos quatro momentos aborda diretamente o tema, a saber: em "Totem e tabu" (1913), "Futuro de uma ilusão" (1926), "O mal-estar na civilização" (1929), e, mais tarde, em "Moisés e o monoteísmo" (1938).

Apesar das transformações sociais, culturais e tecnológicas dos últimos 120 anos, o método psicanalítico criado por Freud para lidar com o mal-estar inerente à condição humana segue atual. Freud demonstrou que a maior parte da vida psíquica se desenrola sem que tenhamos acesso a ela.

Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico e pesquisador austríaco que criou a Psicanálise, método utilizado para o tratamento de doenças mentais. Suas teorias modificaram a maneira de ver o ser humano e influenciaram a Medicina, a Educação, as Artes, tornando-o um grande ícone do século XX.

Segundo esse autor, a seqüência apresentada nos Três ensaios (dor-excitação-prazer preliminar) fornecerá uma chave central à compreensão das diferentes formas de perversão masoquista, que, a seu ver, "é apenas uma exacerbação e uma fixação de uma dimensão muito importante da sexualidade humana, ab origine." (Laplanche, ...

Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista e importante psicanalista austríaco. Foi considerado o pai da psicanálise, cujos fundamento teóricos e aplicação prática tornaram-se fonte para a compreensão do psiquismo humano e influenciaram a arte, a literatura e outros campos do conhecimento.

O objeto de estudo da psicanálise é constituído pelos inconscientes do observador (analista) – que é também instrumento de observação – e do observado (analisando) e, para completar, pela relação recíproca entre os dois.

Podemos, então, dizer com Lacan ([1957-1958] 1999, p. 264): “Amar é dar o que não se tem”. Para Freud, o amor não se constitui como uma pulsão componente da sexualidade, mas faz parte da organização sexual como um todo. O amor é consequência do significante e da castração, consequência do ser da significância.

Para Freud, Deus é construído sobre a representação do pai. Ele dizia que Deus é “uma exaltação do pai”, “uma sublimação do pai”, “um substituto do pai”, “uma cópia do pai” e finalmente que “Deus é o pai”. Freud negligenciou examinar o significado da mãe na formação da representação de Deus.

Porém, qual a natureza dessas crenças? Segundo Freud (1927/1996), elas são ilusões, porque além de servir aos interesses da cultura, elas realizam uma série de desejos humanos.

Sigmund Freud: Id, ego e superego
Essas novas ideias deram origem a novas formas de tratamento psíquico: Torna-se possível, através da psicanálise, o tratamento de enfermidades, como a neurose, através da fala e da interpretação daquilo que é dito pelo paciente.

Sigmund Freud — É possível que a morte em si não seja uma necessidade biológica. Talvez os homens morram porque queiram morrer. Assim como o amor e o ódio pela mesma pessoa coexistem dentro de nós, a vida é uma mistura do desejo de viver com o desejo ambivalente de morrer.

Nos últimos 2 anos de vida de Freud (ele morreu em Londres, no ano de 1939), ele se perguntava por que algumas pessoas procuram tanto a infelicidade e quando a encontram, se surpreendem. Por que muitas pessoas repetem os mesmo erros, anos após anos e mesmo assim acreditam que serão felizes?

Sigmund Freud Sigmund Schlomo Freud nasceu em 6 de maio de 1856 na cidade de Freiberg, Morávia. Desde pequeno Freud era um menino notável. Tirava notas altas na escola primária judaica e estudava línguas estrangeiras por conta própria sendo, aos 12 anos, fluente em seis idiomas.

O artigo versa sobre os quatros conceitos considerados por Lacan como fundamentais da psicanálise: inconsciente, repetição, transferência e pulsão.

Ao longo da teoria freudiana, o pai vai se revelando como uma instância inconsistente, não pacificadora. O amor, por sua vez, assume um papel de proteção contra a angústia, velando a inconsistência paterna e impedindo, tanto quanto o ódio, o confronto com o desamparo irredutível que nos constitui como seres falantes.

Essa concepção estruturalista ficou cristalizada em "O ego e o id", de 1923, e consiste em uma divisão da mente em três instâncias psíquicas: o id, o ego e o superego2. O id foi concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, constituindo o polo psicobiológico da personalidade.

A estratégia metodológica de Freud não permitiu que a psicanálise fosse incorporada adequadamente no conjunto das ciências. Era inerente à natureza de tal sistema explicativo que suas entidades fundamentais seriam inquantificáveis, enquanto as entidades científicas de maneira geral são quantificadas.

Freud descobriu que muitos comportamentos conscientes são influenciados por forças inconscientes, como memórias, impulsos e desejos reprimidos. Estes podem ser desagradáveis ou inaceitáveis socialmente, pois podem causar sofrimento e brigas.