Em que casos o plano de saúde cobre a abdominoplastia?

Perguntado por: etrindade . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.8 / 5 18 votos

A cirurgia de abdominoplastia é uma cirurgia considerada estética e por isso geralmente os planos não cobrem. Há possibilidades de cobrir, quando o excesso de pele está causando algum dano à saúde ou no caso de reparação de cirurgia bariátrica.

Desse modo, o preço da abdominoplastia pode variar entre 5 mil e 10 mil reais. No entanto, mesmo com o plano de saúde, é importante pesquisar, não somente a diferença dos valores, como também a reputação do médico e do hospital. Você pode conferir a tabela de preço do plano de saúde Unimed 2019.

A abdominoplastia é uma cirurgia que normalmente não entra nas coberturas oferecidas pelas operadoras. Porém em casos específicos, onde o excesso estiver causando dano à saúde da pessoa, o plano de saúde pode cobrir, para isso, é necessário apresentar laudo médico que comprove a necessidade do procedimento.

O preço da abdominoplastia pode variar de acordo com a técnica, tradicional ou mini abdominoplastia, sendo essencial a avaliação médica do caso. Em geral, o procedimento pode custar entre R$ 20 mil e R$ 40 mil, em média.

A cirurgia de diástase abdominal, a princípio, tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Isso porque ela faz parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece a cobertura assistencial obrigatória a ser garantida nos planos privados de saúde.

Após a cirurgia de abdominoplastia, o paciente pode pesar entre 1,5kg a 4,5kg a menos, devido à remoção do excesso de pele e da camada de gordura ligada a este acúmulo. Não é exatamente uma mudança drástica na balança por conta da cirurgia.

Abdominoplastia não retira estrias
É possível atenuá-las ou removê-las pela abdominoplastia apenas quando se encontram localizadas nas áreas onde a pele em excesso será removida, especialmente abaixo do umbigo. Já as que se encontram acima dessa região, ou em outros locais, não podem ser retiradas por meio da cirurgia.

Basicamente, qualquer brasileiro com a devida documentação e necessidade comprovada pode fazer a cirurgia plástica de abdominoplastia pelo SUS. Afinal, estamos falando do sistema público de saúde do nosso país. Porém, é preciso ter indicação do médico do SUS, que pode ocorrer quando o procedimento tem cunho reparador.

A Abdominoplastia tradicional corrige o excesso de grande quantidade de pele (tudo que está abaixo do umbigo), as estrias desse local e também a diástase (afastamento da musculatura), às custas de uma cicatriz maior.

A cirurgia de diástase é indicada quando exercícios específicos e dieta não forem suficientes para resolver o problema de afastamento dos músculos. Em alguns casos, a diástase pode trazer dores nas costas, pois a musculatura está enfraquecida e não dá suporte à coluna.

A abdominoplastia é um procedimento complexo e por essa razão deve ser realizado por um profissional especializado. Apenas o cirurgião plástico pode conduzir essa técnica com segurança e eficácia.

Os convênios não cobrem esse procedimento. Lamentavelmente os planos de saude consideram a retirada do excesso de pele, como um procedimento estetico.

Afastamento dos músculos que pode chegar até 10 centímetros.

As duas principais cirurgias indicadas para melhorar a aparência do abdômen são a lipoaspiração e a abdominoplastia.

Como comentamos, a cirurgia plástica pelo SUS só acontece se for do tipo reparadora. Sendo assim, os procedimentos cobertos pelo Sistema Único de Saúde podem abranger: Abdominoplastia para correção de flacidez e excesso de pele após perda de peso (abdome em avental);

A miniabdominoplastia é uma cirurgia plástica que ajuda a retirar uma pequena quantidade de gordura localizada da parte inferior da barriga, entre o umbigo e a região íntima, sendo indicada especialmente para quem é magro e possui gordura acumulada nessa região ou possui muita flacidez e estrias, por exemplo.

Normalmente, diástases de até dois centímetros não precisam ser operadas por não trazer prejuízos ao paciente. Quando a diástase abdominal tem esse comprimento, normalmente o paciente vai ter um abaulamento da região que pode trazer um desconforto estético, e que pode ser resolvido com a ajuda de exercícios físicos.