Em que ano se passa Boca do Inferno?

Perguntado por: epeixoto . Última atualização: 30 de abril de 2023
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1863

Boca do Inferno se passa no século XVII (1863), na Bahia colonial, durante o governo tirânico do militar Antônio de Souza de Menezes, apelidado de Braço de Prata, por usar uma peça deste metal no lugar do braço (perdido numa batalha naval contra os invasores holandeses).

Devido às suas sátiras poéticas, Gregório de Matos ficou conhecido como Boca do Inferno. Seu lado mais satírico, que entra em contraste com o lado religioso do barroco, ocorre devido ao fato de que Gregório de Matos nasceu em um meio privilegiado.

Gregório de Matos Guerra

Gregório de Matos Guerra, poeta barroco, era conhecido como o “Boca do Inferno” pelos poemas satíricos que publicava com críticas ferrenhas aos líderes, aos políticos, religiosos e intelectuais da Bahia, repletas de ofensas e palavrões.

Resposta verificada por especialistas
Importante notar que sua crítica se diria em especial para a nobreza e o clero que possuía privilégios enquanto o povo morrida de fome.

Gonçalo de Matos

Gregório de Matos Guerra nasceu na então capital do Brasil, Salvador, BA, em 20 de dezembro de 1636, numa época de grande efervescência social, e faleceu no Recife, PE, pelas mais recentes pesquisas, em 1695, embora a data tradicionalmente aceita fosse a de 1696.

HOMERO

6 • HOMERO. Há divergências até sobre se ele existiu de fato. Mas ainda assim é considerado o primeiro poeta da história, por ter registrado histórias até então contadas apenas oralmente.

2. Boca do inferno. Lugar ruim, perigoso, problemas, dificuldade.

Considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa no período colonial, Gregório de Matos nasceu em 20 de dezembro de 1636, em Salvador, e faleceu no dia 26 de novembro de 1696, em Recife.

Salvador, Bahia

Muitos de seus versos são ácidos, satíricos e refletem uma postura crítica à administração colonial – excessivamente localista e burocrática –, à fidalguia brasileira, ao clero moralista e corrupto e a quem mais compusesse a degradada sociedade colonial, o que lhe rendeu o apelido de Boca do Inferno.

Gregório de Matos Guerra, poeta baiano do século XIX, é considerado o primeiro poeta genuinamente brasileiro de nossa literatura.

Gregório de Matos foi um dos maiores poetas brasileiros do período do Barroco. Além de poeta, Gregório foi advogado durante o período colonial. É conhecido como o “Boca do Inferno”, sendo famoso por seus sonetos satíricos, donde ataca, muitas vezes, a sociedade baiana da época.

A poesia satírica de Gregório de Matos é a mais conhecida de sua produção.

Boca do Inferno

Gregório de Matos Guerra foi advogado e poeta. Sua obra inclui poesia lírica, sacra, satírica e erótica. Ganhou maior destaque por suas produções satíricas, ganhando o apelido de “Boca do Inferno” e também “Boca de Brasa”.

Em 1694, por suas críticas às autoridades da Bahia, foi deportado para Angola na África. Em Angola, Gregório de Matos tornou-se conselheiro do governo e, como recompensa por serviços prestados obteve autorização para voltar ao Brasil, não mais para a Bahia.

Temática é um adjetivo que se refere ao assunto que se quer provar ou desenvolver em uma obra literária. Temática significa o mesmo que assunto, tema, tópico, objeto, teor, etc.

Tido como poeta do Barroco – apesar do conceito ser instituído somente no século 20 para definir um período do século 17, como alerta o professor para os vestibulandos –, Gregório de Matos passeava por dois tipos de poesia: lírica e satírica.

“Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia”
Esse tom nostálgico e de lamentação aparece também no famoso soneto “À cidade da Bahia”, em que vemos a decadência dos engenhos de açúcar e a ascensão de uma burguesia oportunista segundo o poeta.