Em que ano morreu o último cangaceiro?

Perguntado por: ajordao . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Publicado em 16 de junho de 2014 às, 18h10. Maceió - O servidor público aposentado José Alves de Matos, de 97 anos, morreu na manhã deste domingo, 15, em sua residência, na cidade de Maceió, vítima de insuficiência respiratória.

O ÚLTIMO CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO. - YouTube. José Alves de Matos que ficou conhecido na história do cangaço Nordestino como "Vinte e Cinco" é hoje o último Cangaceiro remanescente do Bando de Lampião, ainda vivo.

José Alves de Matos (1917-2014) - 'Vinte e Cinco', último cangaceiro de Lampião - 18/06/2014 - Cotidiano - Folha de S. Paulo.

Conhecido como o Pantera Negra dos Sertões, Zé Baiano foi um dos cangaceiros mais cruéis que já pisaram em terras nordestinas.

Lampião

Lampião foi o chefe cangaceiro mais famoso da história brasileira e esteve à frente de seu bando de 1922 a 1938, sendo morto em uma emboscada em Sergipe.

Contexto. Na madrugada do dia em que a foto foi tirada, 45 soldados armados de fuzis, duas metralhadoras e comandados pelo tenente João Bezerra obtiveram êxito em atacar e matar os integrantes do bando de Lampião. Foram todos então decapitados.

O objetivo macabro das forças policiais era mostrar à população que haviam acabado com a vida de um mito do sertão nordestino. O fato de Lampião ter ferido seu olho direito anos antes e perdido a visão era a prova de que uma das cabeças expostas, solitária ao lado dos chapéus, era mesmo de Virgulino Ferreira.

Ele entrou para o cangaço para vingar aqueles que causaram prejuízos à sua família devido à disputa de terras na região. Por onde passou, Lampião fez ataques e saques, causando medo entre moradores e coronéis. Ele morreu em 1938, e, até hoje, sua memória é celebrada pelos nordestinos.

cangaceiro Jararaca

O cangaceiro Jararaca, de pele negra, estatura média e um dos mais valentes do bando, não recebeu o apelido de cobra à toa. "Jararaca é, talvez, mais audacioso, mais sanguinário, mais perigoso do que Lampião", descrevia o recifense Jornal Pequeno logo após a prisão do bandido.

As peças estavam guardadas intocáveis até então no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – como a operação que caçou o cangaceiro na caatinga foi feita pela Polícia Militar do Estado, Alagoas herdou o material e o guarda como relíquia até hoje.

Dos 34 cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita. Os policiais degolaram os mortos e apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.

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O dia em que entrou para o bando de Lampião lhe valeu o apelido de Vinte e Cinco.

No mês seguinte o orador falece. Havia sido diagnosticado com aneurisma inoperável. Seu nome é Sebastião Vieira Sandes, o verdadeiro assassino de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Durante 18 anos anos à frente de um bando que teve mais de 40 cangaceiros, Lampião cometeu ou foi mandante de crimes como assassinatos, sequestros e saques de cidades inteiras.

“Os cangaceiros eram endeusados pela população, possuíam conexões com políticos e coronéis e eram chamados para arbitrar conflitos.” Vinte e Cinco escapou por pouco da emboscada que matou Lampião em 28 de julho de 1938 em Sergipe – ele havia sido despachado para buscar armas em Pernambuco.

Promoveu saques, assassinatos, torturas e estupros como forma de vingar as injustiças que sua família sofrera na mão das oligarquias. Mesmo assim, Lampião ganhou a simpatia de algumas comunidades locais, que o tratavam como herói e justiceiro, e ofereciam abrigo ao bando.

Seu irmão mais novo chamado Livino foi atingido pelos policiais e morreu. Lampião ao reagir foi ferido no olho direito por um espinho do cacto que o policial atingiu com uma escopeta. Lampião foi levado a um médico numa cidade, próxima ao acidente, chamada Triunfo onde retiraram o espinho de seu olho.