Em que ano foi criada a anestesia?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.8 / 5 17 votos

A primeira demonstração de intervenção cirúrgica com anestesia geral foi realizada em 1846, no General Massachusetts Hospital, em Boston (Pintura de Robert Hinckley, ao lado).

Tudo começou com Crawford W. Long (USA), que propôs utilização de éter sulfúrico. Grande parte do mundo credita a William Thomas Green Morton (USA) a descoberta da anestesia geral em 1846, também com o mesmo éter. Em 1848, James Simpson (Inglaterra) introduziu o clorofórmio.

Gelo ou neve para congelar a região a ser operada, embriagar o paciente, hipnose foram outros recursos usados para aliviar a dor no passado. Quando de nada adiantavam, as cirurgias eram realizadas a frio, com os doentes imobilizados à força.

É uma anestesia geral onde se utiliza apenas agentes venosos como Propofol, Remifentanil, Dexmedetomidina, Cetamina entre outros.

A matéria-prima da pesquisa foi a bupivacaína -o anestésico de uso local mais utilizado no mundo. Ele é formado por 50% de compostos chamados de "isômeros bons" (que têm a função de relaxamento muscular) e por 50% de compostos considerados "ruins" (tóxicos para o coração).

Anestesia geral endovenosa: é aplicada por meio de uma injeção na veia, como o nome sugere. Ao ser introduzida diretamente na corrente sanguínea, a substância rapidamente circula pelo corpo, por meio do sangue, e ao atingir o cérebro, promove o mesmo bloqueio das sensações dolorosas e da consciência.

Funções de um anestesiologista
O anestesiologista é um dos primeiros profissionais que o paciente terá contato no dia do seu procedimento. Ele é o responsável pela visita pré-anestésica ao paciente ainda no quarto.

Anestesia é o estado de total ausência de dor durante uma operação, um exame diagnóstico, um curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada.

Em geral, em uma ou duas horas já se tem a liberação; dependendo do tipo e do porte da cirurgia, bem como das condições físicas, o paciente pode receber alta diretamente dessa sala de recuperação ou pode precisar manter-se em internação, às vezes em UTI, para completar os cuidados necessários.

Foi o que fez Karl Köller. As provas de que ele foi realmente o verdadeiro descobridor da anestesia local são numerosas.

Uma revisão do assunto é enfocada em seus diferentes aspectos. A causa mais freqüente de falha da raquianestesia é a., falta de contato entre o anestésico e as formações nervosas devido à punção defeituosa.

Várias alternativas não muito eficientes eram usadas: plantas medicinais, gelo, bebidas alcóolicas para embriagar o paciente e até mesmo hipnose. Se nada disso adiantasse, a força era usada, imobilizando os pacientes.

Desenvolvimento expressivo ocorreu principalmente durante a II Guerra Mundial pela necessidade de enfermeiras com conhecimento de bloco operatório, incluindo anestesia, para atuar na supervisão das ações do pessoal auxiliar e para cuidar dos pacientes cirúrgicos.

Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

Existem basicamente quatro tipos de anestesia: local, plexular, geral e os bloqueios espinhais. Cada uma serve para um objetivo específico, e seja por questões de estética ou saúde, é sempre importante saber o que distingue uma da outra.

O propofol é comumente utilizado em infusão contínua para sedação de pacientes adultos para procedimentos de pequeno porte, bem como na Unidade de Terapia Intensiva. É também a droga mais empregada para anestesia intravenosa total, Total Intravenous Anaesthesia (TIVA).

Lembrando sempre que anestesia somente existe quando alcançamos os “4 pilares básicos”:

  • Inconsciência.
  • Relaxamento muscular.
  • Analgesia.
  • Manutenção das funções fisiológicas e neurovegetativas.