Em que acreditava Aristóteles?

Perguntado por: upires . Última atualização: 28 de fevereiro de 2023
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Aristóteles acreditava que a nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo. Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da matéria. Ele não acreditava num “mundo das ideias” que existia além da realidade.

Aristóteles foi um dos principais filósofos gregos. Escreveu uma série de obras sobre filosofia, política, ética, metafísica e lógica. Sistematizou os conhecimentos que influenciam toda a cultura ocidental, criou conceitos inéditos e abriu uma nova escola filosófica.

Segundo o pensamento aristotélico, a felicidade (eudaimonia) é o único objetivo do homem. E se para ser feliz, é preciso fazer o bem a outrem, então o homem é um ser social e, mais precisamente, um ser político. Com efeito, cabe ao Estado “garantir o bem-estar e a felicidade dos seus governados”.

Com Aristóteles afirma-se o teísmo do ato puro. No entanto, este Deus, pelo seu efetivo isolamento do mundo, que ele não conhece, não cria, não governa, não está em condições de se tornar objeto de religião, mais do que as transcendentes idéias platônicas. E não fica nenhum outro objeto religioso.

Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante.

Tomás de Aquino

Tomás de Aquino, em sua obra "Suma Teológica" defende que Deus é o princípio e o fim de todas as coisas e que, fazendo apenas o uso da luz natural da razão a partir das coisas criadas.

Frases de Aristóteles
O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa tudo o que diz.”

Os primeiros e principais nomes da filosofia cristã são São Paulo, São João, Santo Ambrósio, Santo Eusébio e Santo Agostinho. É com as pregações de Paulo de Tarso (São Paulo) que tem início a estruturação dessa doutrina filosófica.

A ideia de quatro causas de Aristóteles é uma teoria filosófica que explica como os fenômenos ocorrem a partir de quatro tipos de causas: material, formal, eficiente e final.

No capítulo 7 do livro Gama da Metafísica, Aristóteles caracteriza a verdade assim: “Dizer do que é que ele não é e do que não é que ele é, é o falso; dizer do que é que ele é e do que não é que ele não é, é o verdadeiro” (1011b26-27).

Aristóteles examina os conceitos de substância e essência, concluindo que uma substância é a combinação daquilo que a compõe, a matéria, e aquilo que a distingue como tal, a forma. Desta maneira explorando também os conceitos de potencialidade e atualidade.

Noutro ponto, a doutrina ética aristotélica se fundamenta no teleologismo. Para ele, tudo corresponde a um fim, nada há que se encontre desprovido de um fim. Se toda técnica, todo raciocínio, toda ciência corresponde a um fim, também a ação corresponderá a um fim.

Ele acreditava na imortalidade da alma e que ele próprio recebeu em sua vida uma missão do deus Apolo para que ele defendesse o Conhece-te a Ti Mesmo.

Resposta verificada por especialistas
A lógica, segundo Aristóteles, não é uma ciência, mas um instrumento fundamental a ser usado na filosofia. Através do silogismo, objeto de estudo da Lógica, era possível inferir verdades de outras verdades.