Em qual semana a placenta se forma?

Perguntado por: ecaetano . Última atualização: 5 de abril de 2023
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A placenta está totalmente formada por volta da 18ª ou 20ª semana, mas continua a crescer durante toda a gravidez. No momento do parto, ela pesa aproximadamente 0,5 kg.

Por volta da décima semana de gravidez, a placenta começa a acessar a circulação da mãe, obtendo oxigênio e nutrientes para o feto, removendo resíduos e regulando hormônios essenciais.

No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida em altas doses. Após esse período a placenta assume o controle.

"Na sexta semana, já é possível realizar um ultrassom por via transvaginal que é quando conseguimos ver o saco gestacional e avaliar as estruturas que indicam se a gestação está evoluindo bem", diz Ellen Freire, ginecologista e obstetra do Fleury Medicina e Saúde.

Entre as semanas 6 e 8 da gravidez:
O cordão umbilical se desenvolve e a placenta está pronta para nutrir o pequeno feto.

Como é formada a placenta? A placenta é um órgão gerado a partir das células do espermatozoide e do óvulo fecundado. Sua formação começa quando o embrião é implantado no útero, aproximadamente uma semana depois da fecundação do óvulo.

Como a placenta se forma? Quando atinge a fase de blastocisto, o embrião contém dois tipos distintos de células diferenciadas: o trofoblasto, células externas, e o embrioblasto, massa celular interna. As células trofoblásticas formam a placenta, enquanto a massa celular interna forma o embrião e suas membranas.

Não há um tempo exato da "viabilidade" fetal (a habilidade de sobreviver fora do útero), mas um feto que tem ao menos 24 semanas pode ser "viável" (sobreviver) se for dado cuidado intensivo após o parto.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

coração

O coração é o primeiro órgão a ser formado no período embrionário e todos os eventos seguintes na vida do organismo dependem da habilidade deste órgão de equivaler o seu rendimento com a demanda do organismo por oxigênio e nutrientes.

Do momento da fecundação até o início da nidação pode transcorrer de 5 a 12 dias, variando de acordo com cada organismo, sendo o tempo comumente considerado pelos ginecologistas de sete dias. A fixação completa do embrião na parede do útero leva cerca de 13 dias.

Já nas grávidas com elevado risco de aborto, a progesterona normalmente é injetada diretamente na vagina, pelo obstetra ou ginecologista. Sendo assim, na maioria dos casos, a ingestão deste tipo de medicamento acontece durante 10 dias seguidos e após o 17º dia do ciclo menstrual.

O melhor método para diagnosticar placenta prévia, e também o mais seguro, é a ultrassonografia abdominal, pois, a partir dela, é possível identificar a exata localização placentária e sua posição em relação ao orifício interno do colo útero.

Esse período de silêncio é geralmente estipulado pelas médicas, por conta do grande risco de perda gestacional que os 3 primeiros meses apontam. Ok, não é fácil! Mas o motivo é importante: até que o coração do bebê comece a bater, as chances de um aborto natural são de até 25%.

Dor abdominal importante não diminui (mesmo que não seja acompanhada de sangramento) Dor de cabeça intensa que não desaparece, alterações na visão, inchaço súbito e/ou ganho de peso inexplicável (que são sintomas de pré-eclâmpsia) Febre ou calafrios.

Porém, na fase muito inicial da gestação, a barriga maior pode ser mais por inchaço hormonal do que por causa do bebê propriamente. Por isso, não queira que as pessoas saibam que você é uma gestante com uma barriga de grávida de 2 meses. O corpo é uma caixinha de surpresas, e pode surpreender a cada gestação.

Estudos apontam que o paladar do bebê começa a se desenvolver ainda dentro do útero da mãe, em torno da 14ª semana de gestação. Bem cedo não é mesmo? Por isso a importância de uma alimentação equilibrada desde o início da gravidez. Mas caso você não tenha iniciado a gestação se alimentando bem, sempre é tempo de mudar.

Semanas mais intensas de enjoo
Normalmente, mulheres grávidas de gêmeos costumam ter mais enjoos, pois apresentam índices maiores do HCG. Os enjoos logo no início da gravidez são, sim, sintomas comuns e normais.

Trata-se de uma anomalia genética que pode surgir nas mulheres a partir da fecundação. A “mola” é, então, uma má formação do tecido placentário no princípio de uma gravidez em que o embrião não se desenvolveu normalmente.