Em qual patologia o enema opaco é contraindicado?

Perguntado por: uflores . Última atualização: 31 de maio de 2023
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A colite pseudomembranosa é uma condição causada por uma toxina liberada pelo Clostridium difficile que acomete todo o cólon e cuja lesão predominante é o edema que leva a uma acentuada irregularidade do relevo mucoso. O enema opaco está contra-indicado na doença grave.

É importante salientar que o uso de contraste de bário é contraindicado em casos de suspeita de perfuração de víscera oca, pois esse pode causar uma peritonite química.

O exame enema opaco pode ser feito tanto em adultos como crianças e pode ser dividido em enema opaco simples, quando se utiliza apenas um contraste, e em enema opaco com duplo contraste, quando é usado mais que um tipo de contraste.

L-ENEMA é contraindicado em paciente que apresentam quadro de hipertensão não controlada. Este medicamento é contraindicado para uso por idosos.

Esse procedimento é utilizado para: facilitar a eliminação fecal; aliviar distensão abdominal ocasionada pela flatulência; preparar pacientes para cirurgias ou exames (radiografia do trato intestinal) e remover o sangue em caso de melena.

Megacólon é o termo usado para designar a dilatação e o alongamento do intestino grosso, fundamentalmente em razão de alterações da inervação dessa víscera. O megacólon pode ser congênito e adquirido.

Atualmente, dentro da área de diagnóstico por imagem, uma opção ao enema opaco é a Colonoscopia Virtual.

A colonoscopia é mais eficaz que o enema baritado na detecção de pólipos e, além disso, oferece a possibilidade da realização de biópsia e remoção das lesões(4).

A principal contraindicação ao uso de contraste é a presença de insuficiência renal, pois o contraste com iodo pode ser tóxico ao tecido renal, piorando a função do rim.

CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes da fórmula, obstrução e perfuração do trato gastrointestinal. Deve ser administrado criteriosamente em crianças, pacientes debilitados e com desordens no cólon.

A lavagem intestinal consiste no processo de introdução no intestino de solução, medicamentosa ou não, por meio de sonda retal. O processo de lavagem intestinal é também denominado enteroclisma. Quando a quantidade de solução infundida é menor (de 50ml a 500ml) é denominada clister ou enema.

Se esses enemas não funcionarem, as fezes duras devem ser removidas por um médico ou enfermeiro com uso de um dedo enluvado.

Com este exame, estudamos em detalhe o intestino grosso e o reto, combinando a aplicação de contraste e técnicas de Raio-X, permitindo detectar alterações como a presença de pólipos e tumores no trato intestinal.

Enema de glicerina não deve ser utilizado nas situações de crises agudas de hemorróidas e no caso de existirem fístulas anais. Pacientes com hipersensibilidade ao glicerol não devem utilizar este medicamento. Pode causar desconforto retal, queimação e hiperemia local com sangramento mínimo.