Em qual fase da intoxicação os sintomas se manifestam?

Perguntado por: uamorim . Última atualização: 28 de abril de 2023
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INTOXICAÇÃO AGUDA GRAVE. Quadro clínico grave, caracterizado por miose, hipotensão, arritmias cardíacas, insuficiência respiratória, edema agudo de pulmão, pneumonite química, convulsões, alterações da consciência, choque, coma, podendo evoluir para óbito.

As intoxicações ocorrem quando há exposição a uma ou mais substâncias tóxicas, seja essa exposição INTENCIONAL (tentativa de suicídio, de homicídio, de abortamento), ACIDENTAL (reutilização de embalagens, fácil acesso das crianças a produtos); OCUPACIONAL (no exercício da atividade de trabalho) ou AMBIENTAL (água, ar, ...

De modo geral, e quanto à origem, podemos classificar as intoxicações: Endógenas: venenos que se formam no próprio organismo e de origem celular, microbiana ou parasitária; Exógenas: por substâncias introduzidas de fora do organismo.

Sinais evidentes, na boca ou na pele, de que a vítima tenha mastigado, engolido, aspirado ou estado em contato com substâncias tóxicas, como por exemplo: salivação, aumento ou diminuição das pupilas dos olhos, sudorese excessiva, respiração alterada e inconsciência. Hálito com odor estranho.

O processo é evidenciado por sinais e sintomas ou mediante exames laboratoriais, a intoxicação pode ser aguda (Único ou Múltiplos contatos; Dentro de 24h; Efeitos imediato ou até 2 semanas) ou crônica (Exposição prolongada; Doses acumulativas; De 3 meses a anos).

Como existe uma grande variabilidade de um caso para outro, podemos dizer que um organismo pode ser desintoxicado em um período que varia de 1 a 30 dias. Além disso, vale ressaltar que uma parte dos casos tende a ter a desintoxicação finalizada em 15 dias (esta é uma média recorrente).

Infecção alimentar: é o crescimento de microrganismos no intestino após a ingestão de um alimento que contenha células deles4. Intoxicação alimentar: não ocorre a ingestão de microrganismo, mas sim de toxinas produzidas por eles enquanto estavam no alimento4.

Em casos mais graves, a pessoa pode apresentar paralisia, formigamento, tontura, desidratação, sangue na urina e nas fezes, e febre. Muitas pessoas acreditam que a intoxicação alimentar é um problema de fácil solução, porém ela pode levar à morte caso não se tenha ajuda médica eficiente.

Os remédios podem ser os que restauram a flora intestinal e tratam a diarreia, como o Zinco-pro, Flora 5, Enterogermina, Repoflor, e os que tratam dos sintomas de enjoo, tontura e vômito. Nos casos mais graves, pode ser necessário a utilização de antibióticos prescritos pelos médicos.

Entre eles, estão vômito, salivação excessiva, sonolência, desorientação, dificuldade de respirar, desmaio, convulsão, lesão, queimadura ou vermelhidão na pele, boca e lábios; cheiro característico de algum produto na pele, roupa, piso ou objetos ao redor, alteração súbita do comportamento ou do estado de consciência.

Intoxicação aguda: náuseas, tonturas, vômitos, desorientação, dificuldade respiratória, sudorese e salivação excessiva, diarréia, chegando até coma e morte.

Clínica da intoxicação aguda: absorção de dose excessiva está usualmente associada com sedação, sonolência, fala arrastada, diplopia, disartria, ataxia e confusão mental. Podem ocorrer depressão respiratória e hipotensão arterial.

Na maioria das intoxicações, o tratamento é de suporte; antídotos específicos são necessários para alguns. A prevenção engloba rotular nitidamente os frascos que contêm as drogas e não deixar os tóxicos ao alcance das crianças. A maioria das intoxicações é dependente da dose.

De acordo com o levantamento, dez princípios ativos de medicamentos são identificados como os mais freqüentes nos casos de intoxicação. São eles: fenobarbital, diazepam, haloperidol, carbamazepina, bromazepam, fenilpropanolamina, benzodiazepínicos não identificados, paracetamol, fenilefrina e dipirona.

Os benzodiazepínicos, antigripais, anti-depressivos, antiflamatórios são as classes de medicamentos que mais in- toxicam em nosso país. Crianças menores de 5 anos representam, aproximadamen- te, 35% dos casos de intoxicação por medicamentos, no Brasil.