É verdade que o Pix vai ser cobrado em 2023?

Perguntado por: iilha . Última atualização: 29 de maio de 2023
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A Caixa Econômica Federal, por exemplo, só anunciou que cobraria tarifas no Pix para pessoas jurídicas em 2023. Porém, após a repercussão do anúncio, a Caixa suspendeu a cobrança. De todo modo, é possível optar por uma conta PJ com Pix gratuito, como a Cora, para ficar livre dessa tarifa.

A partir de 2 de janeiro de 2023, o Banco Central definiu que o Pix deixa de ter um limite individual por transação e passa a ter limites diários por período – dividido entre diurno e noturno. As regras de personalização de limites continuam as mesmas.

Mas no mesmo dia, após repercussão negativa, o banco suspendeu a taxação (aqui). Desde então, a Caixa não publicou mais nada sobre a taxação do Pix de PJs (aqui). O pagamento de tarifas para uso do Pix está previsto na resolução do Banco Central desde outubro de 2020 (aqui).

A partir de 19 de julho de 2023, a Caixa Econômica Federal vai cobrar tarifa PIX para seus clientes que são pessoas jurídicas privadas. As taxas não vão afetar pessoas físicas e os MEI (Microempreendedores Individuais) e quem recebe benefícios de programas sociais.

Bradesco cobra 1,4% sobre o valor da transação via Pix QR Code e transferências; e R$ 2,5 para Pix Saque e Pix Troco. Taxas valem para Empresários Individuais (EI e MEI);

“A defesa do presidente Jair Bolsonaro informa que os valores depositados via Pix foram investidos justamente para que não fossem gastos ao ser confundidos com a sua receita e/ou ficassem paralisados em conta.

Algumas das tarifas cobradas são: Recebimento de Pix por QR Code: pagamento de 0,99% do valor recebido, com limite de R$ 140,00; Transferência do Pix: cobrança de 0,99% do valor enviado, com mínimo de R$ 1,00 e máximo de R$ 10,00.

O Banco Central também determinou um aumento do limite no Pix Saque e Pix Troco. Antes você podia fazer transações de até R$ 500,00 durante o dia e R$ 100,00 durante a noite. Agora o valor máximo é de R$ 3 mil durante o dia e R$ 1 mil à noite.

O Banco Central informou nesta quarta-feira (21) que estima lançar o Pix Automático em abril de 2024. O serviço permitirá pagamentos recorrentes de forma automática, como contas de energia, telefone, escolas, academias, condomínios, serviços de streamings, seguros e clubes por assinatura.

O novo cronograma prevê a publicação de todo o arcabouço do Pix Automático já em dezembro deste ano. As instituições financeiras terão de janeiro a agosto de 2024 para desenvolverem seus sistemas, antes dos testes homologatórios previstos para agosto e setembro do próximo ano.

Pix Compra: tarifa de 0,89% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130; Pix Checkout (QR Code dinâmico): tarifa de 1,20% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130.

R$ 3.000

O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3.000 durante o dia e de R$ 100 para R$ 1.000 no período noturno. Porém, existem regras para os clientes solicitarem mudanças nos limites. Os pedidos para diminuição dos valores de operações via Pix devem ser aceitas pelas instituições financeiras de forma imediata.

No começo de 2020, o BCB apresentou o Pix com uma proposta inovadora, até então.

A propósito, há algumas regras que precisam ser observadas sobre a tarifação de envio e recebimento de valores via Pix. Por exemplo, para Microempreendedores Individuais (MEIs) e Empresários Individuais (EIs) são aplicadas as mesmas definições atribuídas às pessoas físicas, ou seja, não há cobrança de taxas.

Valores da taxa do Pix para PJ

Banco do BrasilSantander
Enviar Pix0,99% por transação (mínimo R$ 1 e máximo R$ 10)1,40% por transação (mínimo RS 1,75 e máximo R$ 9,60)
Receber Pix (via QR Code)0,99% do valor pago (máximo R$ 140)R$ 6,54 por transação