É verdade que bêbado não mente?

Perguntado por: aparis . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Um estudo publicado pela London School of Hygiene and Tropical Medicine deu base para a verdade universal que é só a bebida entrar, que a verdade sai. A pesquisa provou que que o álcool não muda os pensamentos de uma pessoa, mas sim a torna mais despreocupada com o que está falando.

Olá, o ideal é procurar ajuda psicológica, mesmo não sendo algo constante esse sintoma tem uma causa e é importante tratar a causa dele, mesmo que você pare de beber a probabilidade do sintoma se deslocar e aparecer de outras maneiras é alta.

Isso porque circuitos do hipocampo, área do cérebro que tem papel crucial em consolidar as memórias do nosso cotidiano, são inibidos pelo álcool, explica o Instituto Nacional de Abuso do Álcool e de Alcoolismo dos EUA (NIAAA, na sigla em inglês). O resultado são falhas no sistema de registro cerebral.

Se você bebeu um pouco demais, seu cérebro e os músculos dos olhos não funcionarão tão bem. Como resultado, seus olhos se desviam em todas as direções, tornando ainda mais difícil para seu cérebro formar uma imagem única e nítida. Isso explica o fato de ficarmos com a visão “duplicada”.

Após o consumo de álcool, a visão pode ficar embaçada, além de ser alterada a noção de distância e profundidade. É comum que a visão fique dupla e embaçada e que a noção de distância e profundidade também fique afetada. O motivo? Os músculos que controlam o foco da visão são comprometidos pelo efeito do álcool.

Naltrexona
A naltrexona, ou cloridrato de naltrexona, é indicado para parar de beber pois age inibindo estruturas no cérebro responsáveis pela sensação de prazer ao se consumir bebidas alcoólicas e, desta forma, a pessoa deixa de sentir os efeitos agradáveis do álcool, fazendo que diminua a vontade de beber.

Há um tipo de influência mais complexa provocada pelos espíritos que se denomina vampirismo. Acontece quando o espírito se satisfaz por meio das emanações do encarnado, assim como um animal vampiro que se alimenta do sangue.

Dormir, claro, sempre ajuda a memória a ser recobrada, especialmente porque nesse tempo você interrompe o consumo da bebidas e mantém seu metabolismo concentrado em diluir o álcool de seu sangue. Mas, claro, o melhor remédio contra os tais apagões de tanto beber é controlar a quantidade de você bebe!

Um estudo publicado pela London School of Hygiene and Tropical Medicine deu base para a verdade universal que é só a bebida entrar, que a verdade sai. A pesquisa provou que que o álcool não muda os pensamentos de uma pessoa, mas sim a torna mais despreocupada com o que está falando.

Mas afinal, qual a expectativa de vida de um alcoólatra? Bem, segundo estudos, um alcoólatra pode viver 20 anos a menos do que a população que não apresenta dependência química nessa substância. Além disso, a qualidade de vida durante os anos vividos também tende a diminuir.

Estudo diz que mudança de comportamento ao beber é mito
Ou seja: o que você demonstra, já está em você, mas é normalmente reprimido. Durante um teste, participantes beberam quatro coquetéis em 15 minutos, e os pesquisadores observaram que a personalidade sóbria permaneceu.

Por meio do sangue, o etanol se espalha para as mais diversas partes do corpo, atingindo todas as células. Chegando ao cérebro, o efeito do etanol é primeiramente excitatório, liberando serotonina, um neurotransmissor associado à alegria e satisfação, sendo que as pessoas ficam desinibidas e até mais corajosas.

A ciência já comprovou que, quando ingerido em pequenas quantidades, o álcool age no nosso cérebro promovendo a desinibição. Por isso, existe o consenso de que, quando bêbados, ficamos mais sociáveis, ou mais “corajosos”.

O alcoolismo é causado por múltiplos fatores
Não se trata apenas de consumir a bebida, mas de como seu corpo reage a ela. A priori, sabemos que filhos de alcoólatras estão mais propensos a desenvolver este problema. No entanto, é muito difícil estabelecer uma relação muito clara entre a genética e o alcoolismo.

Outro hábito comum é colocar a pessoa embriagada sob chuveiro. A água serve para despertar a pessoa, deixa-la mais alerta, no entanto, segundo os neurologistas, o álcool já está na corrente sanguínea e não será eliminado em um banho.

O álcool ataca também neurônios de outras partes do cérebro, incluindo o córtex frontal, responsável, entre outras coisas, por manter a atenção. Assim, os bêbados também não conseguem se concentrar. Mesmo quando não ocorre uma amnésia completa, esquecem alguns detalhes.