É verdade que acharam uma cidade na Amazônia?

Perguntado por: ipimenta . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Na última semana, a história de uma suposta cidade perdida na Amazônia ganhou as redes sociais. A teoria, classificada como infundada por especialistas, trata de uma civilização que teria habitado a região da floresta há mais de 450 milhões de anos.

Ratanabá, o nome da cidade localizada na Amazônia, é vindo do idioma Irdin, língua usada pela civilização Muril responsável pela criação da cidade e tem o significado de: “dos reinos para o mundo”.

A Amazônia Legal abrange 59% do território brasileiro, com 5 milhões de km², distribuídos por 775 municípios. Essa área representa 67% das florestas tropicais do mundo.

Segundo o site Dakila Pesquisas, Ratanabá é uma cidade perdida no meio da Amazônia brasileira.

Primeiro Segredo: Os jatos de água verticais. As árvores da Amazônia são como “bombas” que lançam no ar 1.000 litros de água por dia. Elas a retiram do solo, a evaporam e a transferem para a atmosfera. A floresta amazônica inteira coloca 20 bilhões de toneladas de água na atmosfera a cada dia.

Trata-se de Ratanabá, que teria sido descoberta por um instituto chamado Dakila Pesquisas, que não tem qualquer vinculação com institutos de pesquisas de universidades ou órgãos oficiais e nem artigos em publicações científicas.

Segundo uma lenda que circulou pela internet, Ratanabá seria uma cidade secreta de uma antiga civilização até então desconhecida. Contudo, não há qualquer vestígio de que existisse tal civilização ou grandes construções nesta localidade e com essas características, de acordo com especialistas.

Desde que o explorador espanhol Vicente Pinzón encontrou o Mar Dulce (o primeiro nome do Rio Amazonas), em 1500, aqueles labirintos amazônicos foram cenário de muitas viagens em busca de riquezas escondidas.

O Rio Amazonas é uma das principais belezas naturais da região. Mas abaixo dele, corre um rio subterrâneo com mais de seis mil quilômetros de extensão. A existência dele foi descoberta pela professora Elizabeth Pimentel, durante sua pesquisa de doutorado, em 2010, que o batizou de "Rio Hamza.

Cerca de 80% da água da Amazônia encontra-se debaixo da terra. Recentemente, foi descoberto por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) um oceano subterrâneo, que comprovou a vastidão ainda inexplorada do lugar.

Tudo começou no início do mês, quando um instituto que leva o nome de Dakila Pesquisas publicou a suposta descoberta nas redes sociais. A história, porém, é mais antiga, já que um dos homens por trás da falsa descoberta, o líder e CEO do instituto Urandir Oliveira, vem alimentando essa ideia há mais de uma década.

Francisco Orellana

Em 12 de fevereiro de 1542, o explorador espanhol Francisco Orellana (1490-1550), vindo do Peru por via fluvial, atingiu o Rio Amazonas, então chamado de Rio Grande, Mar Dulce ou Rio da Canela. Foi o primeiro europeu a navegar o rio Amazonas.

A descoberta da Amazônia ocorreu com a primeira expedição espanhola, iniciada em 1541 e capitaneada por Francisco de Orellana, que percorreu o rio desde o Peru até a desembocadura.

Brasil

A área abrange seis países: Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia Venezuela. No Brasil, o conceito de Amazônia Legal foi criado em 1966. Atualmente inclui: Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e Tocantins. A Amazônia Legal tem 5 milhões de quilômetros quadrados.

Resumindo: Ratanabá seria uma cidade perdida no meio da Amazônia, descoberta recentemente por arqueólogos, onde teria vivido uma "civilização muito complexa".

De acordo com os internautas, o suposto império submerso na Amazônia brasileira, chamado Ratanabá, é uma 'cidade perdida' de 450 milhões de anos, com dimensões maiores que 'a grande São Paulo'.

Todos estariam atrás desse grande tesouro soterrado. Em entrevistas, ele já defendeu que as riquezas presentes na cidade seriam o suficiente para "deixar todos os brasileiros milionários". Ou seja: teria que ter, ao menos, R$ 200 trilhões lá.