É seguro comer salmão cru?

Perguntado por: ubaptista . Última atualização: 1 de junho de 2023
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De maneira geral, aposte em tipos como o salmão, o atum, a tilápia, o arenque e o linguado ao comer peixe cru. Camarão, lula e polvo também podem ser utilizados para fazer sushis e sashimis e, por isso, devem ser selecionados com o mesmo cuidado para consumo cru.

Modo de preparo

  1. Fatie o salmão utilizando uma faca afiada e a cada corte esfregue uma banda de limão na faca para não grudar o peixe.
  2. Rale o gengibre.
  3. Misture com o shoyu.
  4. Coloque a mistura num recipiente e deixe o peixe marinando por 15 minutos.
  5. Sirva de preferência acompanhado com arroz japonês (gohan).

No caso dos peixes, eles são consumidos crus por uma questão cultural e de sabor. O hábito de comer peixe cru está associado a uma questão cultural importada de países de origem asiática.

“A principal causa é a difilobotríase, causada pelo parasita Diphyllobothrium – ele é mais comum em alguns tipos de peixe selvagens, como o salmão. Mas algumas bactérias, como a Salmonella, também podem acometer o trato digestivo”, explica o gastroenterologista do Hospital Brasília, Flávio Hayato Ejima.

Segundo os cientistas, o sushi, assim como outros alimentos que não são cozidos pode conter bactérias e outros agentes patogénicos com potencial para causar intoxicação alimentar.

É importante não armazenar o peixe fresco por um período superior a 24 horas e jamais por mais de 48 horas.

Forma de preparo que mantém valores nutricionais
Como a carne do pescado não tem contato com água, fogo ou nenhum tipo de manipulação que possa acelerar a perda de alguns de seus nutrientes, ela é considerada uma fonte mais rica do que outras versões de preparo do mesmo peixe.

Salmão fresco
Quando o salmão são grandes, são mais macios, mas exigem cozimento é muito macia. O salmão não deve cozinhar demais, é melhor que ela é um pouco bruto. Pode ser conservado cerca de 3 dias na geladeira.

Porém, segundo o site TastingTable, não se deve lavar peixe cru. Assim como ocorre com as aves e outras carnes cruas, lavá-las pode acabar espalhando bactérias nocivas na sua cozinha.

O salmão é destaque quando falamos de ômega 3, uma vez que contém ácidos graxos poli-insaturados dos tipos EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosa-hexaenoico). Essas gorduras essenciais são obtidas por meio da alimentação e atuam para garantir o bom funcionamento do cérebro, do coração e do sistema nervoso.

Faça uma mistura especial de sal e temperos para salgar os filés de peixe. Coloque sal, água, folhas de louro e tomilho em uma panela e cozinhe até que o sal se dissolva, o que deve demorar alguns minutos. Deixe a mistura esfriar e, em seguida, misture a água fria com alguns cubos de gelo.

No caso de carne e peixe crus, duas bactérias se destacam: a Salmonella e a Listeria monocytogenes. A Salmonella está no topo da lista das bactérias causadoras de surtos de doenças alimentares no País. Já sobre a Listeria pouco se sabe, pois o Brasil não contabiliza e nem notifica infecções causadas por ela.

Não, pois isso não é o recomendável fazer um sashimi com peixes congelados.

Salmão, arenque, cavala e lula costumam transmitir espécies de Anisakis enquanto Alabote e anchova transmitem espécies de Pseudoterranova.

Septicemia Rickettsial

Septicemia Rickettsial do Salmão (SRS):
Causada pela bactéria Piscirickettsia salmonis, a Septicemia Rickettsial do Salmão (SRS) é altamente infecciosa na etapa de água do mar da criação de salmão, mas não sobrevive em água doce. A infecção é multissistêmica, causando lesões na pele e nos órgãos internos.