É possível viver com 20 do coração?

Perguntado por: omoreira . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Célia conta que chegou a ter o coração funcionando apenas 20% e que hoje chega a 24%. Ela até considera a vida que leva bastante normal, porque faz todo o serviço de casa sem qualquer problema. Ela toma nove medicamentos, mas consegue também dormir normalmente.

A insuficiência cardíaca trata-se de uma doença que reduz a expectativa de vida. Normalmente, cerca de metade das pessoas diagnosticadas podem morrer até cinco anos depois. Já quem apresenta sintomas graves ou foram internadas com algum problema cardíaco podem ter sobrevida ainda menor.

Fração de ejeção é a porcentagem de sangue do ventrículo esquerdo que é ejetada a cada batimento cardíaco. Seu valor considerado normal pelo método de Ecocardiograma é acima de 55%, portanto a fração de ejeção acima de 70% também é considerada normal.

As pessoas podem sentir uma vibração no coração (palpitações) ou um batimento cardíaco irregular ou fora do ritmo, pois, realmente, o coração fraco pode causar arritmias cardíacas como fibrilação atrial ou mesmo extrassístoles frequentes.

A frequência cardíaca normal é de 50 bpm a 100 bpm. No entanto, quando os batimentos estão em 100 bpm em repouso, são considerados altos; abaixo de 40 por minuto em repouso, considerados baixos.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

Os remédios para insuficiência cardíaca, como captopril, losartana ou furosemida, ajudam a melhorar a dilatação dos vasos, aumentam o fluxo sanguíneo, removem o excesso de líquidos do organismo, evitando que se acumulem nas veias e dificultem o batimento cardíaco.

Bebê que nasceu 'com metade do coração' sobrevive e surpreende médicos. Uma menina que nasceu com a metade direita de seu coração pouco desenvolvida surpreendeu os médicos ao sobreviver sem tratamento até ser diagnosticada, com quatro meses de vida.

A insuficiência cardíaca pode ter cura, mas isso vai depender das causas, estágio da doença e tratamentos. Atualmente, com o avanço das tecnologias e estudos acerca da enfermidade, é possível reverter o quadro. Para que isso aconteça o paciente deve seguir as indicações à risca, sem qualquer alteração.

Portanto, vamos listar as quatro doenças mais mortais ao nosso coração.

  1. 1 - Infarto agudo do miocárdio. O famoso ataque cardíaco. ...
  2. 2 - Doença vascular periférica. ...
  3. 3 - Acidente Vascular Cerebral (Derrame Cerebral) ...
  4. 4 - Morte súbita.

A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta.

Quando em repouso, a frequência cardíaca considerada normal não deve ultrapassar 100 bpm. Acima desse valor a frequência cardíaca é considerada taquicardia, sendo importante se consultar com um médico.

Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.

Classe III - sintomas moderados
Sente-se bem em repouso, mas mesmo uma atividade física reduzida causa cansaço ou falta de ar.

O diagnóstico é realizado por exames como o raio x, eletrocardiograma, ecocardiograma ou ressonância magnética para avaliar o funcionamento do coração.

O cigarro contém substâncias tóxicas que provocam aumento do trabalho do coração. A ingestão de bebidas alcoólicas deve ser eliminada, já que pode piorar a insuficiência cardíaca e causa alterações no ritmo cardíaco. Controle de condições como hipertensão arterial, diabetes e colesterol elevado.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

“O tratamento da IC tem evoluído muito, seja no tratamento medicamentoso, ou até em implante de dispositivos como o ressincronizador, por exemplo. Então é possível sim, viver bem, mesmo com o coração fraco, fazendo é claro o tratamento adequado”, afirma o médico.

No entanto, existem também taquiarritmias graves, que podem levar à morte. Entre elas, podemos citar a taquicardia ventricular. “Um tipo comum de taquiarritmia é a fibrilação atrial, que é a arritmia mais comum no dia-a-dia, principalmente entre os idosos”, explica o médico.