É possível ver um neurônio?

Perguntado por: dribeiro . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Embora os cientistas já estivessem habituados a avaliar células mortas em microscópios superpoderosos, nunca havia sido possível observar células vivas em pleno funcionamento e em altíssima definição.

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Com seu estudo, publicado pela revista Cell, constatou-se que “os neurônios se regeneram também durante a idade adulta e isso pode contribuir para o bom funcionamento do cérebro”. Mas eles vão além.

O tamanho de um neurônio varia entre quatro e 100 micrômetros de largura. 11. Massa cinzenta é o nome das células neurais que estão envolvidas em coisas como a memória, a fala e o controle dos músculos. 12.

Por décadas, acreditamos que você nasce com uma quantidade de neurônios e, quando eles morriam, já era. Esse, porém, foi um dos mitos sobre o cérebro que foi se desmantelando conforme nossa compressão sobre o órgão aumentou. Estudos recentes mostram que adultos geram, sim, novos neurônios, especialmente no hipocampo.

Na verdade, é possível produzir novos neurônios. A neurogênese (formação de novos neurônios) continua ocorrendo no cérebro na velhice. Isso ocorre, em particular, em uma região do cérebro chamada hipocampo, que participa da memória e da aprendizagem.

Causas do zumbido, tinnitus ou acufenos
Contudo, diferentes estudos sugerem que o zumbido é provocado por neurónios hiperativos nas vias auditivas (que surgem após a destruição de certas células do ouvido interno), que são interpretados pelo cérebro como sons.

O álcool faz mal a muitos órgãos, sobretudo ao fígado, mas não mata neurónios.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Quem utiliza mais o lado esquerdo do cérebro tende a se dar melhor com números, raciocínio lógico e contas de uma maneira geral. São pessoas um pouco mais racionais e com potencial de facilidade na resolução de problemas.

É como um computador: usando todos os seus recursos, o cérebro teria muito mais capacidade de processamento. Não ganharíamos superpoderes. Mas quebrar códigos, tirar conclusões e analisar situações seriam tarefas muito mais fáceis. No entanto, que seria comum a todos: nosso cérebro ficaria cansado de tanto trabalho.

Embora a capacidade intelectual do indivíduo possa aumentar ao longo do tempo, a crença de que grande parte do cérebro é inutilizado e, essencialmente, só se faz uso de 10% do seu potencial efetivo não tem base científica e é desmentida pela comunidade científica.

A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas.

Com seus 86 bilhões de neurônios, o cérebro humano custa cerca de 500 kCal por dia – um quarto das 2 mil kCal totais de energia que o corpo todo precisa.

O intestino é chamado de “segundo cérebro” porque ele tem meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores. Diferente de qualquer outro órgão do nosso corpo, o intestino pode funcionar sozinho, sem que o cérebro tenha que “comandar” alguma ação.

É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre. Obs.: a morte encefálica é permanente e irreversível.

Corpo Humano
Hoje, no entanto, sabemos que a perda de neurônios só ocorre se estiver associada a processos patológicos e degenerativos, como os quadros que caracterizam a doença de Alzheimer, cortes ou secções dos tecidos nervosos ou acidentes vasculares cerebrais, entre outros.

A técnica, chamada de "2Phatal", usa marcadores fluorescentes para destacar como as células se comunicam e removem os neurônios mortos em tempo real.