É possível ter uma vida normal com Parkinson?

Perguntado por: oalves . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Apesar dos desafios, é possível ter uma vida longa e saudável com Parkinson. Onze de abril é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, que tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.

Os pacientes com doença de Parkinson têm um tempo de vida um pouco mais curto em comparação com indivíduos saudáveis que pertencem ao mesmo grupo etário. Em média, os pacientes com DP vivem entre 10 a 20 anos após o diagnóstico. Os pacientes devem, contudo, colocar esses números na perspectiva de sua idade atual.

Verdade: Se os sintomas piorarem ao longo de dias ou semanas, é essencial procurar uma causa subjacente. Alterações de medicação, infecção, desidratação, privação de sono, cirurgia recente, estresse ou outros problemas médicos podem piorar os sintomas da DP.

Psicose na Doença de Parkinson.
Mas muitas pessoas com essa condição também apresentam problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e, em alguns casos, delírios e alucinações. Os profissionais de saúde geralmente se referem a esses sintomas como “psicose associada à Doença de Parkinson”.

A pessoa com Parkinson pode acordar diversas vezes ao longo da noite, o que chamamos de sono fragmentado. Como há redução da dopamina a noite, ela pode acordar mais rígida (já que as pessoas com Parkinson tomam a maioria dos remédios de dia).

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O último estágio de Parkinson apresenta os mais debilitantes sintomas. Andar ou permanecer em pé sozinho já não é mais uma possibilidade. Assim, o paciente pode ficar acamado ou depende do auxílio de cadeira de rodas.

Caso ocorra um diagnóstico precoce, ou seja, no início dos sintomas motores da doença (onde é tipicamente mais fácil de fazer um diagnóstico), continuará tipicamente evoluindo ao longo de 20 anos. Ao longo dessas duas décadas os sintomas motores e não motores progridem.

Qual a pior fase do Parkinson? A fase avançada, em que a motricidade é muito comprometida e há déficit cognitivo, nesse estágio o paciente não é capaz de viver sem acompanhamento diário.

Além desses sintomas motores, o paciente com Parkinson pode apresentar distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e alterações intestinais e distúrbios do sono. Problemas com equilíbrio e postura instáveis podem tornar difícil sentar-se ou levantar-se de uma cadeira.

A prática de atividade física regular – pelo menos 30 minutos de exercício por 5 dias da semana – tem evidências científicas comprovadas de melhorar os sintomas da Doença de Parkinson, bem como retardar a incapacidade subsequente desta condição.

Eventualmente pode ocorrer mal estar e suor frio até efetivamente desmaios, ou mesmo piora repentina dos sintomas como dificuldade para se movimentar e lentidão do pensamento. Cerca de 20% dos pacientes de Parkinson apresentam esse sintoma devido à redução dos neurotransmissores e com isso a vontade.

A dor na doença de Parkinson é um desses sintomas. Em cada parkinsoniano, ela surge (ou não) em um lugar e em uma intensidade. Por isso, é tão comum ouvir dos portadores de Parkinson que há 'dias bons' e 'dias ruins'. Alguns felizardos conseguem driblar a dor com exercícios leves.

Você pode apresentar reações de hipersensibilidade, caso seja predisposto. Você não deve parar de tomar Prolopa® de maneira abrupta.

Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés.

Tremor essencial: doença que se confunde com o Parkinson é desordem neurológica comum.

Carboidratos refinados, como o arroz branco, o pão, a batata, também vão causar esse pico de insulina. Outra questão é: bebida alcoólica não deve ser consumida por quem tem o Mal de Parkinson, porque também vai causar um desequilíbrio e aumentar o nível inflamatório.