É possível ter uma vida normal com autismo?

Perguntado por: ovasconcelos . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.

Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos. Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.

Demora no acesso a terapias pode agravar o quadro da criança e ter impacto no seu desenvolvimento em todas as fases da vida. Embora o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possa ser diagnosticado com segurança aos 24 meses (Steiner et al.

A proximidade do dia dos namorados nos faz refletir sobre como pessoas com Transtorno do Espectro Autista vivenciam os relacionamentos amorosos ou ainda, será que vivenciam? A resposta é sim! A pessoa com TEA pode namorar, se apaixonar, casar e também manter relações sexuais.

Apesar de não podermos tratar o autismo, é possível intervir com terapias para que a pessoa tenha melhor qualidade de vida, como aprimorar a comunicação, a concentração e diminuir os movimentos repetitivos que podem competir com a aprendizagem.

Em relação às necessidades de crianças autistas, a Lei Berenice Piana e o Estatuto da Pessoa com Deficiência garantem que seja feita qualquer adaptação curricular necessária. Em especial, as avaliações e provas devem ser diferenciadas e adaptadas, de forma que o aluno não seja prejudicado em sua nota.

Genética pode ser responsável por 50% da chance de uma pessoa ser autista, diz estudo. Esse estudo concluiu que o risco individual de TEA cresceu com o aumento da relação genética, tendo uma herdabilidade em, aproximadamente, 50%.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

Pessoas diagnosticadas com o Nível 1 apresentam menos interesse ou dificuldade em iniciar interações sociais, respostas atípicas ou não sucedidas para abertura social, falência na conversação e tentativas de fazer amigos de forma estranha e mal sucedida.

6 Famosos autistas: conheça algumas personalidades no espectro

  • Angélica Morango.
  • Dan Aykroyd.
  • Vitor Fadul.
  • Amanda Ramalho.
  • Sia.
  • Chris Packham.

Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.

O nível 3 é a forma mais grave do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As pessoas com esse nível de autismo precisam de mais ajuda e são mais dependentes. Muitas pessoas com TEA 3 não falam ou não usam muitas palavras para se comunicar.

Um valor que as pessoas com autismo trazem para os relacionamentos é sua franqueza: elas tendem a verbalizar sem muita enrolação o que está em sua mente. Seu estilo de comunicação honesto e direto pode ser um alívio no mundo do namoro, onde as pessoas geralmente são muito sutis com sua autoexpressão.

Os sintomas de autismo leve na área da linguagem social se caracterizam pela dificuldade que a criança possui em se comunicar com outras pessoas. Essa característica do autismo leve pode estar presente na formação de frases sem conexão, uso errado de palavras e de sentido, além de problemas em se expressar.

Glúten, soja, caseína. Estas são algumas das substâncias alimentares que podem intensificar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Dos citados, a risperidona e o aripiprazol são os únicos medicamentos com indicação da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para os sintomas relacionados ao transtorno do espectro autista (TEA).

Durante essa crise geralmente existe uma desconexão total ou parcial do momento, sem nenhum tipo de comunicação com o que está acontecendo. A respiração pode ficar mais lenta e o olhar mais “vazio”. Também é comum que alguém em shutdown queira ficar deitado no chão ou totalmente imóvel.

A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada com deficiência, para todos os efeitos legais e, comprovados os requisitos, sua família recebe até um salário mínimo.