É possível ter um AVC dormindo?

Perguntado por: econceicao . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, nos EUA, revelou que aproximadamente um em cada sete Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC's) – também chamados de derrames – ocorrem durante o sono. O estudo foi publicado pela revista “Neurology”, que é ligada à Associação Norte-americana de Neurologia.

A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.

Os principais sinais do AVC são…
perda súbita de força e formigamento no rosto, braço ou perna de um lado do corpo; dificuldade de falar; perda de visão repentina em um os nos dois olhos; dor de cabeça forte e sem causa aparente e vertigem ou dificuldade de caminhar.

Confira 6 dos sintomas mais clássicos, a seguir, e entenda o que fazer no caso de uma emergência.

  1. Formigamento e perda de sensibilidade. ...
  2. Dificuldade na fala. ...
  3. Diminuição da força e dificuldade de ficar em pé ...
  4. Perda de memória. ...
  5. Assimetria facial. ...
  6. Dores de cabeça súbitas e fortes.

No caso do AVC, o comprometimento da memória, do raciocínio acontece subitamente, de uma forma aguda. Assim como a pessoa que sofreu AVC pode ficar sem sentir um lado do corpo, ele também pode perder a memória repentinamente.

Quais os sintomas do avc/derrame cerebral?

  • Fraqueza de um lado do corpo.
  • Alteração ou perda de visão.
  • Dificuldade para falar.
  • Desvio de rima labial (sorriso torto)
  • Desequilíbrio e tontura.
  • Alterações na sensibilidade.
  • Dores de cabeça fortes e persistentes.
  • Dificuldade para engolir.

Após um AVC hemorrágico, a consciência do paciente pode ficar comprometida dependendo do local e do volume/extensão do sangramento. Além disso, outros fatores podem estar associados ao comprometimento da consciência, como o uso de sedação.

A maior parte dos pacientes que sofrem um AVCAcidente Vascular Cerebral acabam Desenvolvendo um Distúrbio Respiratório do Sono no período de Recuperação, que muitas vezes não é diagnosticado. O distúrbio do sono mais comum é a Apneia Obstrutiva do Sono. Ela é causada por padrões respiratórios anormais.

Estudo publicado recentemente na revista científica Stroke mostrou que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – tipo mais comum e que corresponde entre 80% e 85% dos casos – não sobrevivem mais de uma década após o episódio.

Como prevenir um AVC?

  1. Controle da Hipertensão Arterial;
  2. Tratamento do Diabetes;
  3. Redução nos níveis de Colesterol;
  4. Redução de peso;
  5. Prática regular de exercícios físicos;
  6. Não fumar ou parar de fumar;
  7. Tratamento da Síndrome da Apneia do Sono;

A pressão arterial pode estar normal durante um AVC. O que mais importa para saber se está tendo um AVC é se há perda de alguma função que existia antes (força, sensibilidade, coordenação, fala, visão, etc), esecialmente de apenas um lado do corpo.

“Diferente do que muitos pensam, na maioria dos casos, o AVC isquêmico não provoca dores na cabeça. Seus principais sintomas estão relacionados com dificuldades motoras repentinas, perda de sensibilidade, paralisia de um lado do corpo e dificuldades para falar.

Alguns derrames podem ocorrer sem que a pessoa perceba. Silenciosos, não apresentam sintomas fáceis de reconhecer, mas podem causar danos permanentes no cérebro.

Um AIT é de início súbito e geralmente dura entre 2 e 30 minutos. Dificilmente se prolonga por mais de uma ou duas horas (1h ou 2h). Os médicos chamam esse “mini-derrame”, ou “pequeno AVC” de AIT, e quem o “sente” tem grandes chances de ter um AVC em pouco tempo.

O estresse intenso faz com que a pressão arterial se eleve, o que pode favorecer o desenvolvimento de aneurismas e até Acidente Vascular Cerebral (AVC). E tem mais: se frequente, ele também pode contribuir para o aumento da coagulação do sangue e da contração dos vasos cardíacos, fatores que podem resultar no infarto.