É possível ter Parkinson jovem?

Perguntado por: anogueira . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Entre todos os pacientes, estima-se que 2% tenham menos de 40 anos de idade. O neurologista e coordenador do Núcleo da Memória no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Diogo Haddad, explica que, independentemente da idade do paciente quando é diagnosticado, os sintomas podem ser bem semelhantes.

No Brasil existem ao redor de 200 mil pessoas com o diagnóstico de doença de Parkinson de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar de ser mais comum após os 65 anos, existem sim pessoas diagnosticadas com a doença em faixa etárias mais jovens. Estima-se que 4% dos parkinsonianos são diagnosticados antes do 50 anos.

O diagnóstico é feito basicamente pelo exame neurológico e avaliação do histórico do paciente. Alguns exames como a cintilografia cerebral com marcador do transportador de dopamina e a ultrassonografia da substância negra podem auxiliar no diagnóstico.

Tremer é uma resposta do corpo a alguma situação que cause nervosismo, cansaço, frio ou febre, por exemplo.

Exame de sangue que diagnostica o Parkinson
Através da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) aplicada nas amostras de sangue, os pesquisadores conseguem medir o nível de danos ao DNA mitocondrial e, com isso, estimar se determinado paciente está com Parkinson ou não.

Para viver bem com Parkinson, com uma boa qualidade de vida, disposição para enfrentar os desafios e sem se sentir vulnerável ou constrangido, alguns passos, que chamamos de Suporte Social, são muito importantes.

Principais causas de tremor nas mãos
O tremor pode ser fisiológico, ou seja, normal. Ele ocorre em situações de estresse, ansiedade, nervosismo. O tremor fisiológico também aparece quando consumimos grande quantidade de cafeína por exemplo. No geral, não requer tratamento, apenas orientação.

· Manter um peso adequado; · Ter uma alimentação saudável e mais orgânica; · Ter boas noites de sono, descansando pelo menos oito horas; · Evitar o tabagismo e o sedentarismo, que estão ligados ao desenvolvimento de doenças degenerativas ou ao surgimento mais precoce delas, como a Parkinson.

A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo.

Os medicamentos que podem causar tremor incluem, mas não se limitam a:

  • Lítio.
  • Ácido valproico.
  • Amiodarona.
  • Agonistas beta-adrenérgicos.
  • Inibidores seletivos de recaptação de serotonina.

Quais as principais alterações cognitivas na doença de Parkinson? As principais perdas cognitivas na doença de Parkinson são: lentidão de pensamento, declínio da função de atenção/concentração, declínio da função executiva e alteração da memória pela dificuldade de evocação tardia.

Exames para detectar a Doença de Parkinson
Para o diagnóstico, são utilizados diversos exames de imagem, que permitem a visualização do cérebro e a detecção de alterações que indicam a presença da doença. Um dos exames de imagem mais utilizados é a ressonância magnética (RM).

Estágio 5: Locomoção Dependente. Este é o estágio mais avançado e debilitante. A rigidez nas pernas pode tornar impossível ficar em pé ou andar. A pessoa precisa de uma cadeira de rodas ou está acamada.

Os sintomas a seguir devem ser considerados preocupantes: tremores que começam abruptamente. tremores em pessoas com menos de 50 anos de idade e que não têm parentes que tiveram tremores essenciais.

A causa exata do problema é desconhecida. Mas estudos indicam que a doença pode estar relacionada a falhas de comunicação entre diferentes áreas do cérebro e predisposição genética. É o transtorno do movimento mais comum que existe.

Esse tremor pode ser intensificado por ansiedade, estresse e certos medicamentos (alguns citados acima), assim como alterações metabólicas. Pacientes com tremores que vêm e vão com ansiedade, uso de medicamentos, ingestão de cafeína ou fadiga muscular em geral trata-se de tremor fisiológico exacerbado.

Diversos estudos demonstraram o papel do método no diagnóstico da doença(4-11). Vários achados têm sido descritos, como a redução da espessura da pars compacta (PC) no mesencéfalo, atrofia cerebral e alterações nos metabólitos cerebrais na espectroscopia por RM(4-11,18-21).