É possível ter dois cromossomos Y?

Perguntado por: rmata . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A síndrome XYY (também chamada síndrome do super-macho ou síndrome do duplo Y) é uma anomalia genética que afeta somente os homens. Não é hereditária e tão pouco está relacionada com o fator de idade dos progenitores. Por sua escassa frequência (1 de cada 1.000 casos) é considerada uma doença rara.

A receita é simples: junte dois cromossomos X, e você terá uma fêmea. Troque um deles por um cromossomo Y, e o embrião desenvolve características do sexo oposto. Assim tem sido há 300 milhões de anos, desde que o DNA dos mamíferos deu origem aos genes determinantes masculinos.

A síndrome XYY é definida como uma aneuploidia de cromossomos sexuais, a qual o indivíduo recebe um cromossomo Y extra, apresentando cariótipo 47,XYY. A síndrome apresenta como características principais alta estatura na primeira infância, atraso na fala, dificuldade de leitura e concentração.

A síndrome do duplo Y ocorre em indivíduos com cariótipo 47, XYY. A frequência desse quadro não é incomum, afeta 1 a cada mil homens. Embora se trate de uma anomalia cromossômica, 96% dos indivíduos com a síndrome do duplo Y não apresentam sintomas.

Como o homem apresenta cromossomos XY, no momento da fecundação, para gerar um menino, ele será responsável por fornecer o cromossomo Y, que não possui as características ligadas ao cromossomo X.

A carência do cromossomo sexual Y e presença de apenas um cromossomo sexual X, provoca a síndrome de Turner, na qual o indivíduo só poderá ser atribuído como do sexo feminino ao nascer, suas consequências são: estatura pequena, ovários não-funcionais, anomalias renais, pescoço curto e largo também chamado de "pescoço ...

Na Síndrome de Klinefelter, o indivíduo possui um número a mais de cromossomos sexuais X, apresentando, normalmente, o cariótipo 47, XXY. A síndrome de Klinefelter, descrita por Harry Klinefelter em 1942, é uma anormalidade cromossômica numérica, em que há a presença de um ou mais cromossomos X.

Os aspectos comuns da síndrome de Jacobsen envolvem atraso de crescimento pré e pós-natal, atraso psicomotor e distrofia facial característica, aponta o site. Além disso, os sinais e sintomas incluem: Déficit de atenção. Hiperatividade.

Este cromossomo, chamado cromossomo Y, é o que garante o desenvolvimento de um embrião do sexo masculino. O cromossomo Y possui genes para a reprodução masculina. Um destes genes é tão importante que apenas a sua presença vai determinar se um bebê será menino.

O que faz do seu bebê um menino ou uma menina? O que determina se o seu bebê é um menino ou uma menina é o cromossomo que ele herda do pai. O óvulo da mãe sempre tem um cromossomo X (feminino), mas o espermatozoide pode ter tanto o cromossomo X quanto o cromossomo Y (masculino).

Por isso, o teste só deve ser feito a partir da 8ª semana de gravidez. Antes da 8ª semana pode não haver ainda quantidades suficientes de DNA fetal no sangue materno para a identificação do cromossomo Y, levando falsamente ao resultado de sexo feminino.

Nas mulheres, os cromossomos do par sexual são iguais e representados por XX. Já os homens possuem um cromossomo sexual X e outro que é chamado de Y, sendo assim, eles são XY.

O que é a Síndrome de Deleção 22q11.2? É uma síndrome causada por falta de uma parte da informação genética no cromossomo 22, em uma pessoa. Outros nomes comuns da mesma síndrome são: Síndrome de DiGeorge.

Tipo de divisão celular em que uma célula mãe sempre (2n) com cromossomos duplos origina através de duas divisões sucessivas, quatro células filhas contendo metade do número de cromossomos da célula mãe.

As alterações cromossômicas são síndromes genéticas provocadas por alterações estruturais, ocasionadas pela perda ou inversões nucleotídicas ou também numéricas, em conseqüência à falta ou excesso de cromossomos nas células, anormalidade denominada de aneuploidias.

Cromossomos e divisão celular
Depois da condensação dos cromossomos, estes se condensam para formar estruturas compactas (ainda formadas por duas cromátides). Quando uma célula se prepara para dividir, deve fazer uma cópia de cada um dos seus cromossomos. As duas cópias de um cromossomo são chamadas cromátides-irmãs.

Mesmo que os fetos sobreviventes sejam do sexo feminino, se o feto abortado for do sexo masculino seu DNA fetal será detectado, gerando um falso positivo para a presença de cromossomo Y. Nestes casos, o DNA do feto abortado pode permanecer detectável por mais de 20 semanas no sangue materno.

Alguns podem sobreviver até 4 dias.