É possível sobreviver ao câncer de pâncreas?

Perguntado por: ohilario . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Esses sintomas podem demorar a surgir, dificultar o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento. Atualmente, apenas uma em cada 10 pessoas diagnosticadas com câncer no pâncreas sobrevive mais do que cinco anos.

As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo). Pelo fato de ser de difícil detecção e ter comportamento agressivo, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio.

Estádio IV. Nesta fase, em que o câncer invade órgãos vizinhos ao pâncreas ou órgãos distantes, como peritônio, pulmões e fígado, o tratamento de escolha é a quimioterapia. O objetivo do tratamento é reduzir a população de células malignas, prolongar e melhorar a qualidade de vida.

Taxa de sobrevida para câncer de pâncreas

Estágio SEERTaxa de Sobrevida em 5 anos
Localizado42%
Regional14%
À distância3%
Todos os estágios SERR11%

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano, durante o período entre 2023 e 2025.

O tipo mais prevalente de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma ductal , que se origina no tecido glandular e é o tipo mais agressivo da doença. Tal tumor exócrino corresponde a 90% dos casos diagnosticados e atinge, majoritariamente, a cabeça do órgão, que fica no lado direito do abdômen.

O câncer avançado é caracterizado por um dos seguintes aspectos: Dor, sintomas constitucionais, problemas psicológicos, obstrução, sangramento e/ou compressão.

As causas mais comuns de morte por câncer são os cânceres de:

  • pulmão (1,76 milhão de mortes)
  • colorretal (862 mil mortes)
  • estômago (783 mil mortes)
  • fígado (782 mil mortes)
  • mama (627 mil mortes)

Dor abdominal ou nas costas.
Dor no abdômen ou nas costas é frequente no câncer de pâncreas, uma vez que o crescimento do tumor pode comprimir os órgãos vizinhos, provocando dor. O câncer também pode se disseminar para os nervos ao redor do pâncreas, o que muitas vezes provoca dores nas costas.

Quais as causas do câncer de pâncreas? A causa do câncer de pâncreas ainda é desconhecida, porém alguns fatores de risco podem tornar o paciente mais propenso à doença, como o tabagismo, a obesidade, a diabete tipo 2 e a pancreatite crônica.

A evolução do câncer de pâncreas
Com a proliferação das células malignas, elas adentram cada vez mais o órgão, atingindo a camada de gordura que o reveste. A partir disso, surge o perigo da metástase, quando o câncer de pâncreas se espalha para outros locais, por meio dos linfonodos que ficam próximos.

É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna "irrecuperável" e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.

Quais os primeiros sintomas de câncer de pâncreas?

  • Perda de peso;
  • Falta de apetite;
  • Dor no abdome, principalmente na parte de cima do abdome e quando se irradia para a região das costas;
  • Fraqueza;
  • Urina escura em associação com fezes claras;
  • Náuseas;
  • Pele e olhos amarelados (icterícia).

Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.

As costelas, ossos da coluna, do quadril ou ombro são os ossos que mais sofrem com as metástases ósseas. Caso não tenham o tratamento adequado, as metástases ósseas podem resultar em fraturas patológicas ou dores de forte intensidade.

O coração físico pode até não ter câncer, o espiritual não somente trás pro coração mais também para todo corpo.

Pacientes com câncer de mama inicial não precisam fazer quimioterapia.

Os tumores IA têm 2 cm ou menos e os tumores IB têm mais de 2 cm. Estágio II: o câncer é grande OU se disseminou para os gânglios linfáticos. Ele se divide em IIA e IIB, em que o IIA tem mais de 4 cm e o IIB é quando o câncer atingiu os gânglios linfáticos.