É possível se curar de metástase?

Perguntado por: dparis . Última atualização: 27 de fevereiro de 2023
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Metástase tem cura, dependendo de quais órgãos foram atingidos. O tratamento para metástase geralmente é mais difícil porque a doença já está em estágio avançado. Mas é essencial que o paciente continue com o tratamento clássico, seja radioterapia ou quimioterapia.

O tempo de vida após desenvolver a metástase óssea varia com o tipo de câncer (de 6 meses até vários anos).

Se a metástase já estiver presente no momento do diagnóstico, opta-se por tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, imunoterapia ou hormonioterapia. Depois, se os resultados esperados forem alcançados, o paciente pode ser submetido ao tratamento cirúrgico.

Quando esta célula atinge os ossos e se prolifera, ela forma a metástase óssea. A metástase, seja ela qual for, é considerada a complicação do câncer mais perigosa, pois ela caracteriza a propagação do câncer em outros locais do corpo, sendo assim mais difícil curar o câncer nesse estágio.

O câncer por si só já é uma doença assustadora. E a metástase é a sua face mais perigosa - quando um câncer primário cai na corrente sanguínea, pode se espalhar rapidamente por qualquer parte do corpo e se tornar uma ameaça mortal.

Após passar por todas essas etapas, as células que formam os novos tumores podem já não ser exatamente as mesmas que iniciaram o tumor primário, no entanto terão as características das células onde se originaram. Isso pode torná-las mais difícil de serem tratadas.

O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses. Isso vale para os cânceres sólidos, bem como para os hematológicos.

De acordo com França, o câncer de pâncreas é um tumor que cresce rapidamente e de forma silenciosa, dificultando sua detecção e as chances de cura. Sem tratamento, ele tende a se espalhar por outras partes do corpo, causando a chamada metástase.

As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.

Estágio IV
Esse é o estágio mais grave e com mínimas chances de cura. No estágio IV, o câncer já se espalhou para outros órgãos, afetou os linfonodos e atingiu profundamente os tecidos adjacentes. É conhecido como o grau avançado ou metastático da doença.

Se a metástase já estiver presente no momento do diagnóstico, opta-se por tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, imunoterapia ou hormonioterapia. Depois, se os resultados esperados forem alcançados, o paciente pode ser submetido ao tratamento cirúrgico.

A metástase pode, sim, ser tratada e, ao longo do tempo, ser curada a partir de diferentes tratamentos disponíveis. E entre esses tratamentos, está a quimioterapia. O mais importante é que, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de cura.

Os tipos de câncer mais propensos a metástase são mama, próstata, pulmão, rins, colorretal, pâncreas, fígado e tireoide. Os locais mais comuns a serem afetados pela metástase à distância são os pulmões, fígados, ossos, e o cérebro.

Pesquisas médicas já apontaram que a doença pode simplesmente desaparecer, sem nenhum tratamento. Entretanto, o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Alexandre Barbuto faz um alerta: são casos extremamente raros.

A maior parte dos casos de dor ocorre quando um tumor pressiona os ossos, nervos e órgãos do corpo. Pacientes com doença avançada são mais propensos a sentirem dor. Compressão da medula espinhal. Quando um tumor invade a coluna vertebral, pode pressionar a medula espinhal.

O processo da metástase acontece da seguinte forma: as células cancerosas invadem um tecido sadio. Depois de um período, passam através de paredes de vasos sanguíneos ou linfáticos que estejam por perto. Em seguida, movem-se por meio do sistema linfático e sanguíneo para outras regiões do corpo.

A falta de eficácia ocorre se o tumor crescer ou tornar-se mais infiltrativo durante a neo-adjuvância, algumas vezes até impossibilitando a cirurgia. Por fim, a maioria dos pacientes apresenta-se com doença avançada, recidivada (que voltou) ou metastática (espalhada pelo corpo).