É possível se batizar duas vezes?

Perguntado por: emelo6 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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O que se orienta neste caso é: como não se pode batizar duas vezes e eleger novos padrinhos, torna-se ainda mais importante a presença dos pais. Não existe uma obrigatoriedade de ter a presença dos padrinhos para essa celebração (de entrega do Creio).

O batismo é um mandamento
Embora Jesus tenha vivido uma vida perfeita e sem pecados, Ele também foi batizado para “cumprir toda a justiça” (Mateus 3:15). Ao ser batizado, Jesus demonstrou a todos os filhos de Deus que “[seria] obediente [ao Pai] na observância de seus mandamentos” (2 Néfi 31:7).

- O Batismo pode ser anulado? Não. O Sacramento do Batismo não pode ser anulado, uma vez que ele tem um caráter indelével, ou seja, ele imprime uma marca em cada pessoa batizada que não pode ser apagada. Tal marca insere a pessoa que foi batizada como membro da Igreja, que é corpo místico do próprio Cristo.

Atos 8:36-38 NVT
O que me impede de ser batizado?”. Filipe disse: “Nada o impede, se você crê de todo o coração”.

A Forma Correta do Batismo
Então imergirá a pessoa na água e depois sairão da água” (D&C 20:73–74). A imersão é necessária. O Apóstolo Paulo ensinou que ser imergido na água e sair dela simboliza a morte, o sepultamento e a ressurreição.

Ou seja, os pais devem escolher um homem e uma mulher para a função. Se preferirem, podem optar por apenas um deles, padrinho ou madrinha. Mas não são aceitas duas madrinhas ou dois padrinhos.

O Sacramento do Batismo administrado com uma fórmula modificada arbitrariamente não é válido e aqueles que o receberam desta forma devem ser batizados “de modo absoluto”, ou seja, repetindo o rito de acordo com as normas litúrgicas estabelecidas pela Igreja.

Para o batismo de crianças até 6 anos, requer-se que os pais sejam católicos, pelo menos um deles, e tenham participação na comunidade e compromisso de educar os filhos na mesma fé que receberam. Para batizar crianças acima de 6 anos, é preciso que a criança comece a catequese.

A tradição da Igreja, não da Igreja Metodista, mas da Igreja Cristã, reconhece 3 formas que representam o Batismo bíblico: Aspersão: a água é aspergida sobre o batizando; A efusão: a água é derramada sobre o batizando, utilizando-se as duas mãos como concha; A imersão: o batizando é imerso nas águas.

Mas Deus ordenou que todas as pessoas fossem batizadas, por isso Jesus disse a João que O batizasse. Ele deu o exemplo para nós, obedecendo ao mandamento de Deus de ser batizado. Quando Jesus saiu da água, o Espírito Santo desceu sobre Ele. Deus falou do céu, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.

A resposta finalmente veio quando o Senhor descreveu como os pais deveriam ensinar o evangelho aos filhos. Ele disse: “E seus filhos serão batizados para a remissão de seus pecados quando tiverem oito anos de idade; e receberão a imposição das mãos” (Doutrina e Convênios 68:27).

O batismo para a remissão dos pecados, realizado por alguém que possua autoridade, é um princípio eterno, pois Deus o estabeleceu e ordenou, e o próprio Cristo não estava acima da necessidade de cumpri-lo; Ele teve que obedecer a esse princípio para cumprir a lei da retidão.

Se você está nessa situação, não tenha medo de recusar o convite, delicadamente. Não é pecado. Não se preocupe: a criança não deixará de ser batizada por isso. Certamente encontrarão outra pessoa para a função.

Não tem como mudar. Sugiro que, se a criança não foi consagrada a Nossa Senhora, que a consagre, e assim pode ter um padrinho ou madrinha de consagração, que podem de alguma forma, substituir os relapsos padrinhos de batismo.