E possível remover radiação?

Perguntado por: iparaiso5 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Atualmente, há diversas técnicas de descontaminação que removem isótopos da superfície ou do interior do organismo, o que reduz a incorporação e os efeitos em alguns casos, mas não há como remover o processo físico da radiação e nem o seu dano.

A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).

Os cientistas disseram anteriormente que, devido à enorme quantidade de contaminação na área de Chernobyl, a zona de exclusão não será habitável por muitos e muitos anos. Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista.

Lago Karachay

Entre os lugares mais incríveis e perigosos do mundo está o Lago Karachay. Neste local não é altitude, a geografia ou os animais que oferecem risco aos visitantes, mas a radioatividade. O lago foi usado para despejo de resíduos nucleares por décadas e acabou se tornando o lugar mais poluído por radiação no mundo.

A partícula beta pode atingir uma velocidade de até 95% da velocidade da luz, já a partícula alfa é mais lenta e atinge uma velocidade de 20.000 km/s, e os raios gama atingem a velocidade das ondas eletromagnéticas (300.000 km/s).

Em Chernobyl, o acidente aconteceu no chão, e acabou tornando a terra radioativa. É por causa disso que Chernobyl continua inóspita e Hiroshima e Nagasaki já voltaram a se tornar habitáveis há muito tempo.

Ele apresenta sete tipos de radiação que interagem de formas diferentes com a matéria e estão presentes em nosso cotidiano, em aplicações tecnológicas, são elas: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, radiação ultravioleta, raios x e raios gama.

Mais de 30 anos depois, os cientistas estimam que a zona em torno da antiga usina não será habitável por até 20.000 anos.

No dia 15 de agosto, o Japão se rendia, apenas alguns dias depois da Alemanha, praticamente selando o fim da Segunda Guerra Mundial. Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra.

Atualmente, Chernobyl não conta com uma estrutura adequada e segura para oferecer uma boa qualidade de vida para moradores. Nem mesmo fazer uma horta no quintal de casa pode ser considerado uma prática segura.

Geralmente, não é totalmente seguro nem muito perigoso andar pelas ruas de Hiroshima. No entanto, certifique-se de ter um seguro saúde de viagem adequado para cobrir os custos de qualquer tratamento médico, caso seja necessário.

Os números de 2022 da organização mostram que 2700 pessoas estão atualmente empregadas em Chernobyl. A maior parte delas vive em Slavutych, uma cidade-satélite da central elétrica construída após o acidente, a 50 quilômetros do epicentro da catástrofe.

O acidente com césio-137 que ocorreu em Goiânia no ano de 1987 é considerado o maior acidente radiológico do mundo. O isótopo radioativo césio-137 foi o causador do maior acidente radiológico do mundo. O acidente com césio-137 que ocorreu em Goiânia, no ano de 1987, é o maior acidente radiológico do mundo.

A radioatividade é invisível a olho nu, não tem cor, não tem cheiro nem gosto. Só pode ser percebida mesmo com o uso de equipamentos especiais, como um contador. Ela está presente em toda natureza. O perigo é quando existe uma grande concentração, como no caso de um vazamento nuclear.

De fato, as bananas contêm uma pequena quantidade de radiação, assim como basicamente tudo ao nosso redor. Na verdade, até os nossos corpos a contêm. A radiação da banana, em especial, está relacionada ao seu alto índice de potássio — uma pequena porção dele é radioativa.

Depois da exposição a 6 Gy ou mais de radiação, a morte é comum.

o polônio

Por ser um elemento de ocorrência natural que libera uma enorme quantidade de energia, muitas fontes citam o polônio como o elemento mais radioativo. O polônio é tão radioativo que brilha em azul, causado pela excitação das partículas de gás pela radiação.