É possível pousar em Vênus?

Perguntado por: narruda . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A sonda soviética, Venera 7, foi a primeira sonda a pousar em Vênus. Infelizmente, as altas temperaturas a puseram fora de operação em menos de uma hora. Em 1982, a Venera 13 transmitiu as primeiras fotos coloridas da superfície de Vênus. O Orbiter da Pioneer Vênus foi lançado em 20 de maio de 1978.

Vênus pode ter abrigado água líquida há mais de 3 bilhões de anos - Canaltech.

Urano, o sétimo planeta do nosso sistema solar, só foi visitado uma vez durante um sobrevoo realizado pela sonda Voyager 2 em 1986. Agora os cientistas querem voltar para estudar o planeta e suas luas em detalhe.

Identificado como TOI 700 e, ele está em uma "zona habitável", isto é, está em uma região de seu sistema planetário que permite a presença de água líquida em sua superfície, viabilizando a existência de vida.

A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou na 3ª feira (10. jan. 2023) a descoberta de um novo planeta habitável, o TOI 700 e. A novidade foi apresentada na 241ª reunião da American Astronomical Society, em Seattle.

Kepler-186f

Kepler-186f é um exoplaneta que orbita a Kepler-186. Trata-se do primeiro planeta de tamanho semelhante ao da Terra, descoberto na zona habitável de uma estrela.

Enquanto a Terra é um centro natural para a vida, Vênus é um planeta sem vida com uma atmosfera tóxica de dióxido de carbono 90 vezes mais espessa que a nossa, nuvens de ácido sulfúrico e temperaturas superficiais que chegam a 864 graus Fahrenheit (462 graus Celsius) — quente o suficiente para derreter o chumbo.

A zona habitável encontra-se entre os planetas Vênus e Marte (planetas estão desproporcionais). Ilustração: cigdem / Shutterstock.com. No nosso Sistema Solar, a Zona Habitável é um espaço situado entre Vênus e Marte.

Por 25 anos, os cientistas acreditaram que a água era mais escassa na atmosfera do gigante gasoso do que na do nosso Sol. As novas medições, entretanto, mostram que a realidade é exatamente o oposto: Júpiter tem três vezes mais água em sua atmosfera do que a nossa estrela.

Isso significa que da órbita não podemos ver mais do que uma densa camada de nuvens de ácido sulfúrico e sem detalhes de superfície. Por este motivo, nota-se em todas as fotos que Vênus tem uma cor amarelada quando vista do espaço. Isso ocorre porque as nuvens de ácido sulfúrico absorvem a cor azul.

Planetas. Através dos telescópios, é possível observar em detalhes os planetas do Sistema Solar, em especial Marte, Júpiter e Saturno. Vênus e Mercúrio, pelo fato de estarem muito próximos ao Sol, só são visíveis próximos ao horizonte e em poucas épocas do ano.

Os astrônomos já haviam descoberto três planetas no mesmo sistema, chamados TOI 700 “b”, “c” e “d” – este último, a exemplo do “TOI 700e”, também está localizado na zona habitável. Ele foi descoberto em 2020 e tem aproximadamente o tamanho da Terra.

Podemos cogitar os gigantes gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno? Nem pensar. Esses planetas não têm a superfície rochosa de que necessitamos para viver, portanto não serão nossas futuras casas.

Nesta terça-feira (22), a Nasa alcançou um marco expressivo ao ultrapassar a contagem de mais de 5.000 exoplanetas descobertos pelos telescópios da agência espacial norte-americana. Segundo a Nasa, a jornada de 30 anos ampliou o conhecimento do universo, até então restrito aos planetas do sistema solar.

Eles descobriram, por exemplo, que existem milhares de vulcões inativos, montes e até uma cordilheira nas profundezas do oceano. A maior profundidade já alcançada pelo homem foi de 11.000 metros, na Fossa das Marianas (Oceano Pacífico), onde a pressão da água equivale a 1 tonelada por centímetro quadrado.

Sem dúvida, o tamanho dos oceanos é um dos principais motivos – se não o principal – para não conhecermos por completo esse ecossistema. Tenha em mente que o oceano cobre mais de 70% da superfície da Terra e contém 97% de toda a água do planeta, o equivalente a 360 milhões de quilômetros quadrados.

Em 2020, a equipe anunciou a descoberta do planeta d, do tamanho da Terra e zona habitável, que está em uma órbita de 37 dias, junto com outros dois mundos.

A Nasa (agência espacial dos EUA) anunciou a descoberta de um planeta com tamanho parecido ao da Terra e que pode ser habitável. Chamado de TOI 700 e, o planeta orbita uma zona em que é possível haver água no estado líquido, crucial para a existência de vida como conhecemos.

O planeta, chamado Wolf 1069 b, provavelmente é rochoso, pode ter uma atmosfera e abrigar condições necessárias para água existir como líquido, vapor e gelo. Dos mais de 5.000 exoplanetas já descobertos, aproximadamente 12 deles têm massa semelhante à da Terra e povoam zona habitável do universo.

Um estudo divulgado no periódico ScienceDirect indica que Marte poderia receber seres humanos caso tivesse uma magnetosfera, capaz de proteger a vida de condições climáticas altamente intensas. A pesquisa aponta ainda que seria possível fazer isso de uma maneira artificial.

Se tem oxigênio, tem vida? Encontrar oxigênio na atmosfera dos planetas é algo muito raro. Ainda assim o gás faz parte da composição atmosférica dos vizinhos Marte e Vênus, tendo sido encontrado também em Europa, uma das luas de Júpiter. No caso de Marte, o oxigênio corresponde a apenas 0,13% do gás na atmosfera.