É possível morrer com a dor do parto?

Perguntado por: lcastros . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Dar à luz pode ser um processo longo e doloroso. E também mortal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 830 mulheres morrem todos os dias devido a complicações durante a gravidez e o parto. E este número é 44% menor do que o registrado em 1990, segundo a OMS.

A dor do parto é subjetiva e não é medida em unidades nem equivale a '20 ossos quebrados' Uma mensagem compartilhada nas redes sociais mais de meio milhão de vezes desde pelo menos 2010 garante que 'o corpo humano só pode suportar 45 unidades de dor, mas no momento do parto uma mulher suporta até 57'.

Porque a distensão dos tecidos do períneo e da vagina desencadeia um reflexo para que a mulher faça força para empurrar o bebê, e isso acaba acontecendo involuntariamente.

Enquanto a taxa de morte em partos normais foi de 0,2 para 100 mil, no caso das cesáreas chegou a 2,2 por 100 mil. Deve-se levar em conta que, em parte dessas cesáreas, a situação já era emergencial e mais arriscada. Mas o aumento do agendamento deste tipo de parto torna o índice preocupante.

A mudança de hormônios e as expectativas com a gestação podem causar as famosas flutuações de humor. A mulher pode ter crises de choro e ficar com a sensibilidade à flor da pele. Isso tudo é normal, comum e não deve ser motivo de preocupação.

Neuralgia do trigêmeo é uma doença milenar que acomete indivíduos de ambos os sexos e tem predomínio em pessoas acima dos 50 anos.

As 5 piores dores do mundo

  • Neuralgia do trigêmeo. A neuralgia do trigêmeo é uma condição de dor crônica que afeta o nervo trigêmeo do rosto. ...
  • Endometriose. ...
  • Fratura óssea. ...
  • Ciática. ...
  • Pedras nos rins.

Parto vaginal é um evento muito doloroso. A tradição cristã expressa pela Bíblia Sagrada referenciou a dor do parto como um castigo imposto ao sexo feminino em virtude da desobediência de Eva a um mandamento divino.

O parto normal/natural pode até parecer que dói mais do que a cesárea, mas essa dor também é minimizada pelo entendimento de sua natureza, a proximidade do nascimento, fazendo com que esse subjetivo permita sua tolerância. Em alguns casos, você consegue lançar mão da analgesia de parto.

Os fêmures são mais separados para permitir o parto e o osso ilíaco e sua musculatura mantêm as nádegas abertas para que a contração do glúteo não interfira durante o nascimento da criança. Apesar disso, o parto em humanos é extraordinariamente complicado.

O parto normal dói? Sim! Afinal, a dor é um importante guia para o processo ao auxiliar a mulher a descobrir a posição e o momento de empregar maiores esforços de expulsão. A intensidade geralmente varia de acordo com a sensibilidade à dor de cada pessoa.

De acordo com o médico, a mulher não sente dor com o rompimento da bolsa nem acontece aquela cena clássica de filme com a corrida para o hospital. Se o líquido amniótico for transparente ou leitoso, a mãe talvez ainda espere até 24 horas para o trabalho de parto engrenar.

No Brasil, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), em gestações consideradas de baixo risco, o índice de morte materna é de 20,6 a cada mil cesáreas. Já em partos normais, esse número cai para 1,73 mortes a cada mil nascimentos.

Todas as pacientes que estão em trabalho de parto têm risco de hemorragia, sendo que a cesariana certamente é um fator de risco a mais devido à maior perda sanguínea nesse tipo de parto (em média 1000 ml).