É possível fazer bariátrica e não emagrecer?

Perguntado por: llessa . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Existem diferentes métodos para fazer esta cirurgia e ela pode ser realizada em pacientes que não conseguem emagrecer com outros tipos de tratamentos. Depois da cirurgia, é necessário seguir uma dieta rigorosa e praticar atividades físicas constantes para favorecer a perda de peso e o bom funcionamento do organismo.

O que também pode impedir a realização da cirurgia é a presença de doenças cardiopulmonares graves, doenças imunológicas ou inflamatórias do trato digestivo, síndrome de Cushing e tumores endócrinos. É no acompanhamento médico que o profissional poderá aprovar ou não a cirurgia bariátrica.

Assim como outros alimentos gordurosos, as frituras também são mais agressivas ao organismo de quem realizou a redução de estômago. Isso porque exigem um esforço maior para serem digeridas.

Assim, no terceiro mês após a cirurgia bariátrica, o paciente geralmente irá perder cerca de 4% do seu peso total. Ou seja, em três meses terá perdido cerca de 20% do peso inicial ao fazer a cirurgia, só que de forma mais lenta e gradual.

Riscos em não seguir a dieta pré-cirurgia bariátrica. Se estamos falando em busca pelo emagrecimento, engordar seria o pior dos pesadelos. Nesse caso, se o paciente não mudar seus hábitos alimentares, antes e depois da cirurgia, provavelmente ele voltará a ganhar peso.

Atualmente, pode realizar a cirurgia bariátrica quem tem o IMC superior a 40 – o que configura uma obesidade mórbida. Nos casos de IMC acima de 30, são autorizados à cirurgia os pacientes que tenham doenças como diabetes, hipertensão, depressão, problemas cardiovasculares, apneia do sono, entre outras.

É um procedimento não cirúrgico, feito através de endoscopia, que reduz o tamanho do estômago em até 60%.

Entretanto, a maior parte das evidências ainda apontam a maior perda de peso a longo prazo para o bypass. O Sleeve tem uma perda média total de 30 a 35% de perda de peso ou 50 a 67% de perda do excesso de peso.

O procedimento pode ser apropriado em casos em que a anatomia do seu estômago e do intestino delgado sofreu alguma mudança. Como o surgimento de uma fístula, por exemplo. Complicações na primeira cirurgia também podem implicar em uma segunda para reparação.

No total o paciente pode perder 20% do seu peso inicial. Quanto aos demais 20%, eles serão eliminados nos meses seguintes até completar o período de 12 e 14 meses. No caso da gastroplastia Sleeve por videolaparoscopia, o paciente pode eliminar de 50% a 70% do excesso de peso.

Apesar dos benefícios indiscutíveis, estamos falando de uma intervenção cirúrgica. Ou seja, sempre existirão riscos, efeitos colaterais e complicações vistas como desvantagens do procedimento. Um dos principais aspectos negativos é a deficiência de vitaminas e proteínas que ocorre a longo prazo.

No período da dieta líquida e pastosa é mais difícil, mas é preciso manter uma alimentação natural e completa com hábitos saudáveis para ter sucesso na cirurgia”, afirmou a nutricionista.

Efeitos colaterais após a cirurgia
O sangramento gastrointestinal também pode acontecer, assim como reconstrução incorreta da alça de Roux no caso do by-pass, além de obstrução intestinal, diarreia, vômitos, infecções e estenoses (estreitamento de um canal, pode acontecer em artérias, por exemplo).

No momento seguinte, a alimentação líquida é trocada por alimentação pastosa. Somente após um período, normalmente de no máximo 30 dias, o paciente volta a ingerir sólidos. Esse é só parte do procedimento no pós-operatório. O paciente poderá desenvolver rejeição a uma série de alimentos que antes apreciava.

É necessário que, nesse período, não ocorra a ingestão de açúcar, pois pode se tornar um risco à vida e à saúde de quem foi submetido à cirurgia bariátrica. A incisão que é feita para o procedimento cirúrgico deve ter seu curativo sempre trocado e o local deve ser limpo e seco regularmente.

Vale destacar que, além do açúcar, comidas muito gordurosas também podem causar a Síndrome de Dumping. Por isso, é indicado evitá-las durante alguns meses após a realização da cirurgia bariátrica.

A cirurgia precisa de um tempo para cicatrização. Por isso, falamos em dieta líquida no primeiro mês. Depois disso, a pessoa vai aumentando lentamente a quantidade até atingir um volume médio, após um ano de cirurgia, de 300 a 400 gramas por refeição.

O efeito platô ocorre em qualquer processo de emagrecimento, sendo ele cirúrgico ou não (dietas e tratamento com medicamentos). Se dá por uma estabilização da perda de peso, quando há um equilíbrio entre a diminuição no consumo de calorias pelo indivíduo e o gasto calórico.

Não raspe ou depile os pêlos do corpo antes da cirurgia, pois podem ocorrer machucados que funcionam como “porta de entrada” para bactérias, aumentando o risco de infecção. Nem toda cirurgia precisa de tricotomia, mas quando for necessária, ela deve ser feita pelo próprio cirurgião momentos antes do procedimento.