É possível enterrar uma pessoa no quintal?

Perguntado por: eoliveira . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Ela frisou que leis estaduais e de vigilância sanitária não permitem o enterro em propriedade particular, justamente porque há riscos à integridade física de terceiros, o que fere o interesse coletivo. A magistrada esclareceu que qualquer pessoa pode ser cremada desde que seja essa a vontade dela.

Já o sepultamento, vem de sepultura, é o ato de colocar o ente em um local desenvolvido para isto. Pode-se dizer que sepultamento é o termo mais correto, pois a ação de enterrar alguém fora de cemitérios é proibida e considerada crime no Brasil.

Acredita-se que o costume surgiu na Idade Média e era uma forma de garantir que a pessoa estava mesmo morta, antes de enterrá-la.

Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las, nem contaminar mais gente. No Brasil, a medida varia entre 1,30 m e 1,60 m, dependendo do Estado ou da cidade.

Os documentos que o cidadão precisa apresentar para ter direito a realizar sepultamento Social, são os documentos pessoais como RG, ou qualquer outro documento oficial com foto, CPF, comprovante de endereço e renda, do qual não podendo ultrapassar a meio salário mínimo percapta.

Sem essa preparação, dificilmente seria possível velar nossos falecidos, porque haveria um risco maior de contaminação das pessoas ao redor, além de que seria preciso lidar com os odores desagradáveis e também a aparência do falecido após horas da morte.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Os cadáveres são frescos, mas os alimentos ingeri- dos horas antes de morrer, nem tanto. Assim, quando aberto o abdômen dos cadáveres, por vezes o odor se assemelha ao de dejetos fecais; outras vezes, quando coletado o material do es- tômago, um forte cheiro similar ao de vômito era exalado.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

Mesmo que você tenha manifestado à família sua opção pela cremação e/ou que tenha sido feita a Declaração da Vontade, ainda cabe à família dar a autorização para cremação. Segundo a lei, a decisão deve ser tomada pelos parentes de primeiro grau do falecido, como o cônjuge, filhos, pais etc.

A cremação de ossos é realizada após a exumação, que é a retirada do caixão do jazigo em que ele estava enterrado, esse processo é geralmente feito após 3 ou 5 anos, isso depende de cada cemitério, após ser feito esse processo a família tem duas opções, sepultar os ossos em um jazigo perpetuo ou cremar os despojos.

No Brasil Colonial, o vestuário da pessoa falecida possuía grande importância, tanto é que no testamento de pessoas de famílias rica era colocada a roupa que deveriam ser enterradas. À época, a crença era de que se o morto não se vestisse adequadamente sofreria consequências.

Pelo Feng Shui só há uma situação negativa em ter roupas e sapatos de pessoas falecidas: quando eles estão parados e sem uso. Neste caso temos um ambiente com energia estagnada ou parada. Agora, se as roupas e sapatos forem usados, maravilha.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

3-5 dias: Veias descoloridas se tornam visíveis e a descoloração avança. 5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem.

No embalsamamento, como vimos, um corpo pode ser preservado por semanas, enquanto que na tanatopraxia esse período é de, no máximo, 48 horas.

Atualmente, os caixões custam a partir de 600 reais e podem chegar a mais de R$ 20 mil. Os valores variam de acordo com o material, tamanho, acabamento e ornamentos. Por exemplo, um modelo simples de madeira custa 600 reais. Porém, caso a família deseje inserir detalhes pintados à mão, o valor sobe para R$1.000.