É possível engravidar com a prolactina alta?

Perguntado por: vornellas . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Alguns até conseguem engravidar com níveis de prolactina entre 50 a 60 ng/mL. Porém, pode ser preciso baixar ainda mais esses valores com o uso de remédios ou através de outros tratamentos.

Os autores concluíram que a exposição fetal à cabergolina no início da gestação não induz a qualquer risco de aborto, parto prematuro ou malformação fetal.

A prolactina em excesso provoca a anovulação, ou seja, ausência da liberação do óvulo, resultando na desregulação dos ciclos menstruais. Dessa forma, a mulher que apresenta hiperprolactinemia pode apresentar ausência de menstruação (amenorreia) ou aumento do intervalo entre os ciclos menstruais.

Como a prolactina inibe a secreção desses hormônios que são reponsáveis por estimular o crescimento dos folículos, a hiperprolactinemia pode desencadear ausência de ovulação, mesntruação irregular e infertilidade.

A prolactina alta, tanto no homem quanto na mulher, prejudica a fertilidade. Neles, o hormônio reduz o volume de sêmen; nelas, afeta os ciclos menstruais. Em ambos, há uma considerável redução do desejo sexual.

São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia.

Os valores de referência da Prolactina (bem como de outros exames laboratoriais) sempre vai variar de laboratório para laboratório. Geralmente, estess valores normais (Valores de Referência ou VR) no sangue são de 13 ng/mL para mulheres e, nos homens, 5 ng/mL.

O tratamento utiliza agonistas dopaminérgicos, sendo disponíveis em nosso país a cabergolina e a bromocriptina. A droga de escolha é a cabergolina, com forte efeito inibitório sobre a secreção de prolactina e menos efeitos colaterais, além de ter duração prolongada permitindo doses uma a duas vezes por semana (1, 10).

É possível citar ainda como efeitos negativos da prolactina alta a diminuição da libido, impotência no homem, alteração do ciclo menstrual, diminuição da lubrificação vaginal, infertilidade feminina e masculina e redução do volume do sêmen ejaculado.

A hiperprolactinemia é uma anomalia causada pela produção elevada de prolactina, conhecida também como hormônio do leite. A prolactina é produzida pela hipófise, uma glândula localizada na parte inferior do cérebro, que eleva a produção do hormônio durante o período gestacional e pós-parto.

Cabertrix® (cabergolina) inibe a produção de prolactina de maneira potente e prolongada. Cabertrix® é uma medicação agonista (que tem a mesma ação) da dopamina, que age na hipófise impedindo que haja produção da prolactina.

O Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) é responsável por estimular o crescimento dos folículos e o Hormônio Luteinizante (LH) induz a ruptura do folículo para a liberação do óvulo, além de induzir seu amadurecimento.

O Hormônio Folículo Estimulante (FSH) permite que os óvulos (ou folículos) se desenvolvam no ovário. E o Hormônio Luteinizante (LH) age no folículo para que este atinja seu desenvolvimento máximo seja liberado como o óvulo maduro.

O exame de prolactina é um exame feito para verificar os níveis do hormônio no sangue. Esse exame é muito requisitado durante a gestação, já que o hormônio é responsável pelo desenvolvimento das glândulas mamárias, que são estimuladas para produzir o leite materno.

Responsável por detectar alterações nas células do colo do útero – e assim identificar possíveis focos de câncer do colo uterino – é recomendado pelos ginecologistas que seja feito após 10 ou 20 dias do fim do ciclo menstrual, pois a presença de sangue pode influenciar no resultado do exame.

Os valores de prolactina em função da gravidez e amamentação costumam ser variáveis, podendo variar de 35 à 600 ng/mL.

Prolactina alta
Além do ganho de peso, outros sintomas podem ser observados, como a cefaleia e a produção de leite sem que haja amamentação. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

Mesmo em microadenomas, o GH e o ACTH interferem no eixo hipófise–gônadas, podendo causar infertilidade. Os progressos na terapia hormonal para a indução da ovulação, bem como a terapia cirúrgica e clínica para os adenomas hipofisários, tornaram a gravidez possível em muitos casos.

A vitamina B6 também estimula a libido, controlando os níveis de prolactina para que eles não se elevem.

A prolactina alta é chamada de hiperprolactinemia. Ela é caracterizada pelo aumento do hormônio no sangue. Resultados acima da normalidade, são considerados superiores a 100ng/mL.

Os hormônios sexuais femininos como estrógeno e progesterona têm papel fundamental no controle da menstruação e da implantação do embrião. Desta forma, podem atrapalhar as chances de uma gravidez se estiverem descontrolados.