É possível emagrecer de tristeza?

Perguntado por: alancastre . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Segundo o endocrinologista, os períodos de luto ou tristeza podem ocasionar momentaneamente mudanças na alimentação, provocando casos de perda ou ganho de peso. A princípio, isso não é grave, mas deve ser controlado para não evoluir para quadros de transtorno alimentar.

Estresse: é comprovado que o estresse tem influência sobre o peso corporal, seja pelo aumento do cortisol circulante no sangue ou da quantidade de alimento ingerida, que passa a atuar como mecanismo antiestresse.

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A ansiedade torna algumas pessoas apáticas. Dessa forma, perdem a vontade de comer com frequência, causando o emagrecimento. O metabolismo também é prejudicado na ausência de refeições. Ao notar perda ou ganho de peso anormal, é importante consultar um médico e um psicólogo imediatamente.

Excluído o fator médico da sua perda de peso, é importante você trabalhar às causas da ansiedade com um psicólogo. E para você voltar a engordar de maneira saudável, vale acompanhamento com nutricionista e escolha de alimentos saudáveis para restabelecimento do seu peso normal.

A tristeza gera em nosso organismo uma diminuição muito notável de energia. Além disso, sentimos a necessidade de limitar nossas relações sociais, que nos incomodam, o barulho pode até nos perturbar, até mesmo o de nosso próprio ambiente se torna algo ruim, e preferimos de longe a solidão.

O que é a tristeza profunda? Quando a sua tristeza for profunda, você sentirá dor emocional, ficará angustiado, terá sensação de cansaço e culpa e se sentirá muita solidão. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir incapaz de lidar com a sua vida, com a sua rotina saudável, sem contar que a autoestima é muito baixa.

Para o emagrecimento a Psicologia tem muito a contribuir com os profissionais da área médico-nutricional. Ela possibilita compreender o porquê um indivíduo em dieta ter conhecimento do que fazer, mas não conseguir fazer o que deveria. Emagrecer pressupõe mudar pensamentos, hábitos e obter novos comportamentos.

A pesquisa publicada no Cureus Journal of Medical Science explica que o hormônio responsável pela corticotrofina (CRH), que é liberado após situações de grande ansiedade, afeta diretamente o sistema digestório e suprime o apetite. Além do CRH, o cortisol atinge o sistema digestivo humano.

O emagrecimento é preocupante quando o paciente perde, sem querer, mais de 5% do peso corporal em um período de 6 meses a 1 ano. Em pessoa com 70 kg, por exemplo, a perda é preocupante quando é maior que 3,5 kg, e em uma pessoa com 50 kg, a preocupação vem quando ela emagrece mais 2,5 kg sem querer.

Ao mobilizar as reservas de energia, no entanto, o cortisol e a adrenalina, também liberada em momentos de estresse, não se concentram na gordura, mas, sim, na massa muscular. Dessa maneira, ao mesmo tempo em que acumula gordura, o corpo “queima” as reservas de massa muscular.

A depressão ansiosa é um tipo de depressão que une sintomas de tristeza e preocupação, potencializando a depressão.

Basicamente, com o término, sentimentos como frustração, decepção e tristeza podem surgir. Não só, a autoestima pode ser severamente afetada. Por isso, eles podem causar a perda de apetite, principal razão para a perda de peso pós-término. Afinal, a saúde mental e a saúde física estão intimamente conectadas.

Perda de peso rápida e repentina não intencional

  • doenças intestinais, como úlceras e síndrome do intestino irritável;
  • depressão;
  • disfunções na tireoide, como hipertireoidismo;
  • diabetes;
  • tuberculose e doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • abuso de álcool ou drogas.