É possível a pessoa ter HPV e não ter verrugas?

Perguntado por: ivargas . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Nem todas as lesões de pele são verrugas, mas muitas delas têm em comum o mesmo fator desencadente: o HPV. Enquanto alguns tipos de HPV se desenvolvem melhor em determinadas áreas do corpo como mãos ou pés, outros têm preferência pela área genital.

“Muitas vezes, a infecção é assintomática e as pessoas nem ficam sabendo que estão contaminadas, mas podem transmitir o vírus. Muitos também confundem o HPV com o vírus da hepatite ou com o HIV”, avisa.

Quando não há presença de manifestações clínicas, o diagnóstico é feito por meio de exames de biologia molecular (PCR), que mostram a presença do DNA do vírus. Já quando há presença dessas lesões, o diagnóstico pode ser feito pelo exame clínico, sendo confirmado por meio de biópsia das lesões (retirada de fragmento).

1) O papanicolau não é feito para detectar DSTs
Na verdade, ele sequer confirma a presença do vírus HPV. Em resumo, o teste rastreia a presença de lesões pré-cancerosas (que são provocadas pelo vírus em questão).

Os sintomas do HPV feminino podem variar de pessoa para pessoa, porém dor não é sintoma.

Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.

Entre as técnicas utilizadas para o diagnóstico das lesões anogenitais induzidas por HPV, recomendam-se os seguintes exames: Colpocitologia oncótica de colo uterino; Citologia oncótica anal; Colposcopia; Anuscopia e Histopatologia(1).

Após 1 ou 2 anos, o sistema imunológico da maioria das pessoas é capaz de destruir o HPV e eliminá-lo por completo do nosso organismo.

Também devemos suspeitar nos casos de ardência, coceira ou placas na região genital. As lesões, entretanto, também podem ser na garganta, boca e lábios. Isso pode acontecer, aliás, devido ao sexo oral. As lesões nem sempre são visíveis.

As verrugas genitais podem aparecer dentro de semanas ou meses após o contato com um parceiro portador de HPV.

O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.

Jovens de 16 a 25 anos podem participar de um estudo que visa avaliar o impacto da vacinação contra o papilomavírus humano, também conhecido como HPV. Pessoas de diferentes idades ainda podem fazer o teste rápido para identificar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Um dos sinais de cura do HPV é a eliminação das verrugas, mas é preciso fazer acompanhamento médico porque elas podem estar tão pequenas que não podem ser vistas a olho nu, sendo necessário fazer exames como papanicolau e penioscopia para confirmar a eliminação total das verrugas.

Qual o resultado do preventivo é preocupante? Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3).

A observação da região peniana e o exame de sangue também ocorrem, mas, além disso, é feita também uma peniscopia para ajudar a diagnosticar o HPV. Esse exame é feito por meio de um aparelho que se parece com uma lupa e serve para avaliar se há alguma lesão que indique a presença de HPV naquela pessoa.

Por exemplo, a capacidade de o exame de urina detectar os tipos 16 e 18 do HPV, que são os mais associados ao câncer de colo do útero, é 27% menor do que a do papanicolau.

Medicamentos para imunidade
Por isso, o tratamento pode incluir mudanças de hábitos (alimentação e rotinas de exercícios) e o uso de medicamentos para fortalecer as defesas naturais do corpo. Alguns desses medicamentos são a BCG, a timomodulina e o levamisole.