É possível a comida ir parar no pulmão?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Resíduos de comida presos nos pulmões podem causar pneumonia ou bronquite, chiado no peito ou fazer com que o órgão murche. Uma infecção leva dias para aparecer, mas, se houver suspeitas, o médico deve examinar a pessoa ou pedir alguma radiografia ou exame mais complexo.

A epiglote funciona como uma espécie de válvula que se fecha durante a deglutição e se abre para permitir o fluxo de ar durante a respiração. Desse modo, impede a passagem de ar durante a deglutição e que alimentos entrem na via respiratória durante a respiração.

A broncoaspiração é um processo pelo qual alimentos, líquidos, saliva ou vômito entram nas vias aéreas, passam pelas pregas vocais e chegam até os pulmões, podendo causar pneumonia ou morte por asfixia.

Quando se preocupar
Se a criança não está respirando, não emite som e ainda se estiver ficando roxa, leve-a imediatamente ao pronto-socorro. Enquanto isso, procure fazer a manobra de Heimlich, veja um tutorial de como fazê-la aqui.

Os principais sintomas de broncoaspiração podem ser:

  1. Tosse ou engasgo;
  2. Regurgitação;
  3. dor ou impossibilidade de engolir;
  4. problemas para falar;
  5. excesso de saliva.

O tratamento depende da gravidade da aspiração. Pode ser preciso retirar o objeto ou objetos aspirados usando uma câmera flexível para examinar a traqueia. Se ocorrer pneumonia, pode-se administrar antibióticos.

Quando o alimento entra em contato com a laringe, ocorre a reação da tosse para garantir que as estruturas respiratórias sejam desobstruídas. Assim sendo, o engasgo acontece porque o alimento está atrapalhando a passagem do ar, e o ato de tossir é uma forma de contornar o problema.

O que não fazer em caso de Broncoaspiração
A primeira ação deve ser chamar ajuda! Não coloque a mão ou o dedo em forma de pinça na boca do engasgado, na tentativa de retirar o alimento, pois há risco de obstruir ainda mais a via aérea. Não provoque o vômito, pois a obstrução é da via aérea , não da via digestiva.

No sistema digestivo humano, o alimento ingerido percorre vários órgãos, como a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, os intestinos delgado e grosso e, por fim, o ânus. Nesse processo, a comida sofre transformações mecânicas e químicas até que esteja preparada para ser absorvida pelas células.

Alguns exercícios ajudam a coordenar os músculos envolvidos na mastigação e a estimular os nervos que desencadeiam o reflexo de deglutição. A esofágica, no entanto, exige a dilatação desse órgão, feita com um tubo específico. Em alguns casos, é necessário fazer uma cirurgia para desobstruir o canal onde fica o esôfago.

O que fazer quando uma pessoa engasgar? Em uma situação de engasgo, é importante ajudar a pessoa a expulsar o bolo alimentar (líquido, sólido ou saliva) da via aérea. Para tanto, é preciso solicitar ao paciente uma tosse forte! Um dos procedimentos bastante indicados é a chamada "Manobra de Heimlich".

Tosse persistente espasmódica, chiado no peito, falta de ar súbita e rouquidão são sinais sugestivos de que pode ter ocorrido aspiração de corpo estranho.

Causas de engolir comida que vai para os pulmões
Condições como a doença do refluxo gastroesofágico, que pode levar a um estreitamento do esôfago, ou tubo de alimentação, também podem torná-lo mais propenso a aspirar alimentos ou fluidos. Você também pode gostar: Seus pulmões vão se recuperar depois de parar de fumar.

Os sintomas clínicos de pneumonia por aspiração incluem febre, dispneia e tosse produtiva. Outros sintomas de infecção sistêmica nos pacientes idosos e debilitados podem estar presentes, incluindo uma alteração no estado mental, letargia ou náuseas e vômitos.

Engasgos, na maioria das vezes, cessam espontaneamente após segundos.

Tosse, dificuldade para respirar e falar e respiração ruidosa são sinais de engasgo. A manobra de Heimlich é uma importante técnica a ser adotada em situações de engasgo.

Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico. Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente.