É possível a anestesia geral falhar?

Perguntado por: aibrahim . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.7 / 5 5 votos

Porém, como acontece com qualquer procedimento médico, pode haver fatores complicadores. Algumas pessoas podem ter um limiar naturalmente mais alto para a anestesia, o que significa que as drogas não reduzem a atividade do cérebro o suficiente para diminuir a luz da consciência.

Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, sugeriram que pode haver uma causa genética. O resultado da pesquisa da equipe é um novo estudo indicando que a resistência a anestesia pode ser mais comum do que imaginávamos.

Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.

Portanto, mais de uma cirurgia feita em um (uma) paciente e com duração de horas bem maior, a anestesia geral é uma das mais seguras e duradouras. E a maior segurança da anestesia geral, na verdade, é o fato de a respiração, a via aérea da (do) paciente, estar sendo controlada pelo anestesista.

Na anestesia geral, o anestésico age no cérebro, bloqueando o estímulo doloroso. A indução (paciente perde a consciência em poucos segundos) é feita através da administração do anestésico intravenoso e, a seguir, pode ser feita ou o não o processo de entubação na dependência do porte cirúrgico ou local a ser operado.

Quando os efeitos da anestesia não passam depois de algumas horas, ocorre a chamada parestesia bucal.

Por quanto tempo duram os efeitos da sedação e anestesia geral depois da cirurgia? Depende muito do caso! Em média, após 24 horas da cirurgia, os efeitos terminam, já que os agentes das medicações acabam sendo eliminados pelo organismo.

Em geral, sedativos são administrados conjuntamente com esta técnica, para que o paciente fique mais confortável e relaxado durante o procedimento. O objetivo final da escolha da técnica anestésica é garantir a realização do procedimento cirúrgico, de forma segura, tranquila e confortável para o paciente.

Conclusões principais: cerca de um em 19.600 pacientes acordam "acidentalmente" durante a cirurgia. E quando a anestesia é mais leve, o risco é mais elevado (um em 670 pacientes). Alguns dos pacientes descreveram asfixia, paralisia, dor, alucinações e experiências de quase-morte.

Neste o médico insere um tubo desde a boca do paciente até à traqueia, de forma a manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda conectado a um equipamento (respirador), que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.

São elas:

  1. Medicação Pré-Anestésica. Esta fase tem por objetivo deixar o paciente mais relaxado para o procedimento. ...
  2. Indução. Após a aplicação do anestésico através de uma veia puncionada, o paciente perde a consciência, alcançando um estado conhecido popularmente como “coma induzido”. ...
  3. Manutenção. ...
  4. Recuperação.

A anestesia divide-se em três fases: indução anestésica, trans-operatório e recuperação pós-anestésica.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

Sob o efeito de uma anestesia geral, você ficará dormindo; já numa anestesia regional você poderá ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência do caso.