É perigoso ter a prolactina alta?

Perguntado por: umoraes9 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O aumento da prolactina, por exemplo, costuma provocar alterações no fluxo menstrual (aumento, diminuição ou mudanças na aparência) ou amenorreia (atraso ou interrupção temporária da menstruação). Esse distúrbio acomete apenas de 2% a 4% das mulheres normais, mas afeta de 3% a 66% das atletas.

A prolactina alta, tanto no homem quanto na mulher, prejudica a fertilidade. Neles, o hormônio reduz o volume de sêmen; nelas, afeta os ciclos menstruais. Em ambos, há uma considerável redução do desejo sexual.

A prolactina alta é chamada de hiperprolactinemia. Ela é caracterizada pelo aumento do hormônio no sangue. Resultados acima da normalidade, são considerados superiores a 100ng/mL.

Quais os sintomas de prolactina alta? Os sintomas são mais evidentes nas mulheres, que passam a apresentar galactorréia (saída de secreção leitosa pelo seio), irregularidade menstrual e infertilidade.

Por exemplo: se for produtor de prolactina, pode causar saída de leite pelo mamilo, diminuição da libido (apetite sexual) e alterações menstruais nas mulheres. Se for produtor de hormônio do crescimento, pode causar dores articulares, crescimento dos pés e das mãos, do queixo, e ainda causar diabetes”, alerta.

Prolactina alta
Geralmente, a condição é causada por doenças da parede torácica, uso de medicamentos, estresse e doenças no sistema nervoso. Nas mulheres, os fatores causais mais comuns são a gravidez, Síndrome do Ovário Policístico e excesso de estímulos nos mamilos.

A principal causa fisiológica do excesso de prolactina é a gravidez. A concentração de prolactina no sangue cresce de maneira significativa ao longo da gravidez e também no período da amamentação. Os valores de prolactina em função da gravidez e amamentação costumam ser variáveis, podendo variar de 35 à 600 ng/mL.

Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

O endocrinologista está apto a investigar e tratar elevações da prolactina. A prolactina é um hormônio produzido pelas células lactotróficas de uma glândula endócrina chamada hipófise. Em caso de elevações dos seus níveis deve-se procurar um endocrinologista, pois podem existir algumas armadilhas em seu diagnóstico.

A adenohipófise ou lobo anterior da hipófise é uma glândula que produz diversos hormônios e, entre eles, a prolactina (LTH ou PRL). Esta última atua sobre os ovários, secretando a progesterona, e estimula a produção de leite.

A prolactina é um hormônio produzido no cérebro
A prolactina é produzida no corpo da mulher desde a puberdade, em concentrações bastante baixas, suficientes apenas para estimular o desenvolvimento mamário e em algumas situações no ciclo reprodutivo.

São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia. O estresse da punção venosa pode causar pequenos aumentos de prolactina (em geral abaixo de 40 ng/ml).

SINTOMAS DO ADENOMA DA HIPÓFISE
O adenoma da hipófise pode causar dores de cabeça. As dores de cabeça não têm características específicas, podem ser de intensidade fraca ou serem dores fortes. O diagnóstico pode ser difícil pois o crescimento do adenoma em geral é lento e dores de cabeça podem ser antigas no paciente.

Localizada na base do cérebro, a hipófise, é considerada a principal glândula do corpo humano.

Os tumores que crescem muito também podem comprimir e destruir o tecido da hipófise normal, provocando a falta de um ou mais hormônios. Dependendo de quais hormônios sejam afetados, os sintomas podem incluir: Cansaço ou fraqueza. Perda de peso ou ganho de peso inexplicada.

Hiperprolactinemia pode ser causada por neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, risperidona, sulpirida), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina), inibidores da monoaminoxidase, alguns anti-hipertensivos (verapamil, reserpina, metildopa), medicamentos de ação gastrointestinal (domperidona, ...

A hipófise (glândula pituitária) é uma glândula de 8mm de diâmetro localizada na parte central da base do crânio.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

A vitamina B6 também estimula a libido, controlando os níveis de prolactina para que eles não se elevem. Quando os níveis de prolactina estão altos o desejo sexual diminui.

Orientações Gerais
Não realizar atividade física nas 12 horas que antecedem a coleta. Informar a data da última menstruação. Nas 12 horas que antecedem o exame, não massagear os seios. Nas 12 horas que antecedem o exame, não ter relações sexuais.