É perigoso engravidar com 35 anos?

Perguntado por: edomingues . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Segundo a médica, o Ministério da Saúde classifica mulheres acima dos 35 anos como gestantes de risco por serem mais vulneráveis a algumas complicações como hipertensão, alterações cardiovasculares, diabetes gestacional, alterações metabólicas, parto prematuro e aborto.

De 36 a 40 anos: 9% de chances de engravidar por ciclo menstrual, com 50% dos casais engravidando em 1 ano de tentativas; De 41 aos 42 anos, as chances diminuem para 4% por ciclo, sendo de 20% no período de um ano; De 43 a 45 anos, as chances reduzem para 0,2% por ciclo e é de apenas 1% em um ano de tentativas.

Embora a fertilidade decaia depois dos 35, ainda é possível engravidar e seguir com uma gravidez saudável.
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Independentemente da sua idade, há algumas mudanças no estilo de vida que você pode fazer para ajudá-la a engravidar, como:

  1. deixar de fumar.
  2. reduzir o consumo de álcool.
  3. tomar ácido fólico.
  4. seguir uma dieta saudável.

Prevenção. Cerca de 1 em 800 bebês nascem com a síndrome de Down. Na maioria dos casos, a síndrome acontece por acaso, é um acidente genético, portanto é difícil prevenir o problema. Não há culpados e não há nada que se possa fazer, antes ou durante a gravidez, que possa causar ou prevenir a síndrome de Down.

A probabilidade de alguém ter a síndrome é de aproximadamente 1 para 600 nascimentos. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas nascem com Down a cada ano.

As posições na hora da relação sexual não atrapalham nem ajudam a engravidar. O mais importante para ter sucesso é que o casal goze de boa saúde e faça todos os exames pré-concepcionais necessários. Ambos também podem fazer uma suplementação adequada para favorecer a qualidade do espermatozoide e da ovulação.

O pico da fertilidade da mulher acontece entre 20 e 25 anos e, por essa razão, esta é considerada a melhor idade para engravidar, de acordo com as considerações fisiológicas do corpo. A explicação está na qualidade dos óvulos e quantidade de óvulos que costumam sofrer alterações com o avanço da idade.

Como resultado, algumas mudanças podem começar a ser observadas, como desaceleração do metabolismo, perda progressiva de massa muscular, redução na produção de colágeno, aumento do apetite, tendência ao acúmulo de gordura, aumento ou diminuição do fluxo menstrual, alterações de humor e líbido”, afirma a ginecologista.

Quando a mãe tem mais de 35 anos, só pode ter parto normal se não apresentar diabetes e hipertensão. Caso faça atividade física e tenha o preparo pélvico adequado, pode conseguir dar à luz dessa forma.

Três são os fatores que podem representar maior chance de uma gestante ter um bebê com Síndrome de Down: idade avançada (mais de 35 anos), fertilização in vitro e o chamado mosaico genético.

Idade do pai é mais determinante que a da mãe na geraçãode filhos com problemas. Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.

“Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal serve também para avaliar a translucência nucal (realizado entre 11 e 14 semanas) e pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostragem das vilosidades coriônicas”, explica a doutora.

Resultados: O principal fator de risco para a ocorrência da Síndrome de Down foi a idade materna avançada acima de 35 anos (80%). O segundo fator de risco identificado foram as alterações citogenéticas da mãe (26,6%).

– Há um século, na década de 1920, uma pessoa com Down vivia em média 9 anos. Hoje, com exames avançados, inúmeras possibilidades de cirurgia, as pessoas vivem cerca de 60 anos.