É perigoso conviver com um esquizofrênico?

Perguntado por: emoreira . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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“Durante as crises, especialmente naquelas em que o paciente se sente perseguido, pode haver comportamento agressivo, mas na maior parte das vezes, o esquizofrênico não oferece risco aos outros”, afirma Aratangy.

Eles incluem principalmente delírios e alucinações. A pessoa começa a falar coisas sem sentido, incompatíveis com a realidade. É comum ela acreditar fortemente que está sendo perseguida por alguém. Também é muito comum que ela ouça vozes e sinta que está sendo observada.

Tratamento bem feito pode permitir relação amorosa envolvendo esquizofrênico. Mesmo assim, a médica afirma que existe uma pequena possibilidade de uma pessoa com esquizofrenia se envolver em um relacionamento amoroso. Para isso, é preciso que os sintomas sejam amenizados significativamente pelo tratamento.

Fases da esquizofrenia
São elas: pré-mórbida: quando os indivíduos nem sempre manifestam sintomas, mas podem apresentar prejuízos na sua competência social, desorganização de pensamentos, distorção perceptiva e anedonia.

Evite pressioná-lo ou criticá-lo por eventuais falhas que ele cometa. É preciso ser realista sobre os desafios e limitações que a esquizofrenia impõe. Ajude seu parente a estabelecer e alcançar objetivos que ele possa manejar nesse momento e tenha paciência com o ritmo lento da recuperação.

Não. Os pacientes com esquizofrenia seguramente sentem, mas têm dificuldades de expressar seus sentimentos. Por isso as pessoas tendem a interpretar que eles não possuem mais a capacidade de ter emoções. No seu íntimo, no entanto, sofrem, com essa limitação.

5 dicas para lidar com a esquizofrenia em família

  1. Informe-se sobre a esquizofrenia. ...
  2. Tenha em mente os sintomas da doença. ...
  3. Intervenha antes que a crise esteja completa. ...
  4. Procure ajuda e informações com pessoas experientes no assunto. ...
  5. Apoie o paciente e se livre de qualquer preconceito.

“A especialidade que maneja o tratamento da esquizofrenia é a psiquiatria.

Medo ou raiva da família e amigos. O medo é um sentimento que, infelizmente, costuma andar ao lado de quem sofre de esquizofrenia. Com um pouco de empatia, dá para perceber como deve ser difícil, ainda que a consciência não seja plena, ouvir vozes estranhas ou ver coisas que não existem.

Olhar vago e inexpressivo
O olhar “vazio” é comum nas pessoas esquizofrênicas, também conhecido como o olhar 'que vê, mas não enxerga'. O indivíduo encara diretamente a pessoa à sua frente, mas é como se olhasse através dela e ignorasse sua presença.

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios.

Entre as alterações mais significativas e perceptíveis no paciente esquizofrênico, podemos destacar a indiferença afetiva, pensamentos confusos e desconexão com a realidade. Em casos mais sérios, as crises podem ser marcadas por alucinações e delírios.

Manter a calma é importante durante surto de esquizofrenia
O melhor a fazer nessas horas é manter a calma, tentar tranquilizá-lo e procurar o atendimento médico rapidamente. “A principal forma de evitar as crises é o tratamento adequado e a aderência ao tratamento farmacológico.

A doença atinge um milhão de brasileiros, mas não afeta apenas a qualidade de vida dos pacientes: toda a família precisa lidar com os sintomas da enfermidade. É a mais cara entre as doenças mentais custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, em média, reduz em 15 anos a expectativa de vida do esquizofrênico.

A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir realidade com imaginário. Os olhos da mente de um esquizofrênico podem estar repletos de ilusões, pensamentos mágicos, superstições, mas também ansiedade, irritabilidade e um mal estar permanente, chamado disforia.

Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal.