É o maior quelônios de água doce?

Perguntado por: dcustodio . Última atualização: 17 de maio de 2023
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A tartaruga-da-Amazônia é considerado o maior quelônio de água doce da América do Sul, podendo atingir 1,50 metros de comprimento.

Os quelônios, ou testudines, são répteis da ordem Chelonia, cujos representantes são as tartarugas marinhas e de água-doce; cágados, que vivem em água-doce; e os jabutis, encontrados em terra firme.

Das 16 espécies de quelônios que ocorrem na Região Amazônica, são prioritárias 6 espécies de uso comum e com potencial de manejo, sendo 5 espécies da família Podocnemidae e 1 da família Kinosternidae.

Existem atualmente 13 famílias de quelônios, com 75 gêneros e 260 espécies conhecidas. Até o momento, no Brasil, existem 36 espécies de testudines, sendo a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) considerada a maior espécie de tartaruga de água doce do mundo, cuja carapaça chega a 75 centímetros de comprimento.

Aproximadamente 20% das 278 espécies de quelônios do mundo ocorrem na América do Sul, representando oito famílias (Dermochelyidae, Cheloniidae, Chelydridae, Emydidae, Kinosternidae, Testudinidae, Podocnemididae e Chelidae).

Porém, apesar das semelhanças, como seus cascos, estes animais possuem muitas diferenças. A palavra tartaruga, por exemplo, deveria ser utilizada apenas para os quelônios que vivem quase que inteiramente na água. Os cágados transitam entre a água doce e a terra. Já os jabutis são exclusivamente terrestres.

Habita florestas tropicais densas, onde atua como importante dispersora de sementes. Vive em média 80 anos. Essencialmente aquática, é encontrada no rio Amazonas e seus afluentes. A tartaruga-da-Amazônia é considerado o maior quelônio de água doce da América do Sul, podendo atingir 1,50 metros de comprimento.

Esses animais possuem cascos formados internamente por placas ósseas dérmicas rígidas, fusionadas às vértebras e costelas, externamente constituídos por uma camada queratinizada, sendo a região dorsal com posição superior denominada de carapaça e a ventral de posição inferior, de plastrão.

- Os quelônios marinhos se alimentam, principalmente, de moluscos, mexilhões e caranguejos. - Os quelônios terrestres (jabutis) comem frutas, verduras, legumes, insetos, minhocas e até camundongos.

Historicamente, muitas espécies de quelônios em diversas partes do mundo apre- sentam grande importância alimentar, econômi- ca e cultural, tendo seus ovos, carne, vísceras, gordura e casco sido utilizados intensamente pelo homem (van DIJK et al., 2014).

Tartaruga-da-amazônia(Podocnemis expansa): E considerada a maior espécie do gênero Podocnemis,chegando a medir cerca 90 cm e a pesar 65 kg. São onívoras, mas preferencialmente se alimentam de folhas, frutos e caules. Depositam entre 100 e 150 ovos por ano em praias altas de areia grossa.

O tracajá (Podocnemis unifilis) e a tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) são espécies com potencial para exploração zootécnica. O Estado do Amazonas é o maior criador de quelônios do país, com cerca de 250.000 animais em cativeiro, mas é ainda uma atividade secundária na aquicultura.

Podemos perceber, portanto, que esses três quelônios diferem-se principalmente pelo habitat. Podemos diferenciá-los também através das características das patas, cascos e pescoço. Lembre-se de que esses animais só podem ser criados com autorização do Ibama!

Distribuição Geográfica: No Brasil, ocorrem principalmente na região Norte; e em áreas das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Também ocorrem na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Habitat: Habitam em rios, lagos e lagoas. Alimentação: Vegetais aquáticos e caramujos.

AMBIENTE - os quelônios devem ser manejados em áreas com acesso à água. Lagos, barragens ou represas podem ser aproveitados, ou construídos tanques, desde que o fundo não seja áspero e tenha profundidade entre 50 centímetros na parte rasa e 1,20 metro na parte funda.

Alimentação: Onívoro. Reprodução: Ovípara (1 a 3 ovos).

Perema-do-Pará é o nome da nova tartaruga de água doce descrita por pesquisadores brasileiros na Amazônia.

A anatomia respiratória dos quelônios apresenta especial interesse já que a manutenção (e por vezes a indução) anestésica é conseguida através de anestésicos inalatórios. A inspiração/expiração realiza-se através da fossa nasal, não sendo fisiológica a respiração através da boca.

O corpo dos quelônios é recoberto por um exoesqueleto rígido, dividido em duas partes: uma ventral, chamada plastrão, e outra dorsal, denominada carapaça. Não possuem dentes e trituram o alimento com placas córneas presentes no interior da boca.