É o homem que transmite o HPV?

Perguntado por: rgarcia . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.1 / 5 19 votos

O HPV é transmitido através do contato direto da mucosa ou pele durante a relação sexual. Homens e mulheres podem transmitir o vírus. Também existe a transmissão vertical (mãe e feto), que pode ocorrer pela saliva, auto-infecção ou pela infecção por perfuração ou corte com objetos contaminados.

Sim, meninos e meninas, homens e mulheres correm risco ter de HPV por ser frequentemente transmitido por contato sexual. Também no sexo masculino, o HPV pode causar verrugas genitais e, mais adiante, câncer do ânus, pênis e garganta.

O tempo de eliminação natural do vírus HPV no organismo do homem é parecido ao da mulher: entre 6 a 18 meses.

Apesar dos sintomas se manifestarem de 2 a 8 meses após a infecção, o vírus pode ficar incubado por até 20 anos, por isso, a dificuldade em diagnosticar quando e como houve a infecção é maior.

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta.

Altos níveis de vergonha e desconhecimento estão associados ao HPV, que é sexualmente transmitido e afeta a maioria da população. É o que mostra uma pesquisa recente, realizada pelo Jo's Cervical Cancer Trust, entidade de apoio a quem tem câncer do colo do útero no Reino Unido.

Nem toda verruga na área genital é HPV. Cada caso deve ser avaliado com seu médico ginecologista/urologista, que pode pedir exames mais detalhados (como biópsia) para investigar melhor.

Apesar do HPV ser muito frequente, trata-se de uma infecção benigna, já que apesar muitas pessoas terem contato com HPV a maioria nunca vai desenvolver doença. A minoria que pode desenvolver doença, terá infecção subclínica que vai se resolver espontaneamente, independente de tratamento.

Seu sistema imunológico não conseguiu produzir defesas contra esse vírus. Essa mulher permanece suscetível a reinfecção. Ela tem um teste HPV negativo, mas continua suscetível à infecção por esse vírus. Ela pode adquirir novamente o mesmo tipo viral.

Não existe cura para o HPV. Uma vez infectado, o paciente convive com o vírus pelo resto da vida. O que existe são tratamentos para reduzir os sintomas da infecção. Em especial, as verrugas genitais, que podem ser bastante constrangedoras.

Se o HPV foi detectado mesmo sem provocar sintomas ou alterações, não há nenhum tratamento a adotar. Não existe um antiviral contra essa IST. No entanto, a pessoa fará exames e consultas com certa frequência para não deixar uma eventual lesão passar despercebida.

Conclusão. Podemos concluir que, independente do subtipo, a cura do HPV só ocorre de forma espontânea. Não existem tratamentos ou remédios que ataquem diretamente o vírus, eliminando-o do organismo.

O HPV pode ser sintomático clínico e subclínico. Quando sintomático clínico, o principal sinal da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. É possível também o aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento.

Geralmente, o HPV leva de 2 a 8 meses após o contágio para se manifestar, podendo levar muitos anos até o diagnóstico de uma lesão pré-maligna ou maligna. Devido a isso, torna-se muito difícil determinar com exatidão em que época e de que maneira o indivíduo foi infectado.

Ainda não existe um teste para confirmar a infecção por HPV nos homens. O que você pode fazer para se prevenir, é ter acompanhamento médico regular com um urologista ou, assim que identificar qualquer um desses sinais, procurar um médico.

Como é feito o exame para detectar HPV no homem? O diagnóstico do HPV masculino é realizado por meio de exames urológicos ou dermatológicos. Quando não há presença de manifestações clínicas, o diagnóstico é feito por meio de exames de biologia molecular (PCR), que mostram a presença do DNA do vírus.

Medicamentos tópicos
Lesões pequenas e externas podem ser tratadas com o uso de cremes ácidos que destroem a camada da pele infectada pelo HPV, como o ácido tricloroacético e a podofilina, ou com substâncias que modulam a ação imune local, como o interferon alfa e o imiquimod.