É normal voltar a sentir enjoo no final da gravidez?

Perguntado por: ebarros . Última atualização: 17 de maio de 2023
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De acordo com o Departamento de Saúde da Austrália, de 15 a 20% das gestantes podem sofrer com enjoo no final da gravidez, ou seja, até o terceiro trimestre. Além disso, 5% ainda pode senti-lo até o parto em si.

Alguns sintomas: ganho de peso rápido, inchaço do rosto, das mãos e dos pés, aumento da pressão sanguínea, tonturas ou confusão mental. Eles podem vir acompanhados de fortes dores de cabeça, vista embaçada, náuseas e vômitos.

Náuseas e vômitos são mais comuns no primeiro trimestre, mas algumas mulheres podem sofrer com os sintomas ao longo de toda a gravidez. Quando a situação for intensa, é preciso procurar o obstetra. Se a gestante não conseguir manter líquidos no corpo por mais de 12 horas, deve ir ao médico imediatamente.

Nos casos de dúvida, saída de líquido com coloração escura ou com sangue é fundamental que se procure o auxílio médico. A bolsa pode se romper espontaneamente no início do trabalho de parto ou mesmo antes, e em ambos os casos a gestante deve dirigir-se ao hospital para ser examinada para confirmação do diagnóstico.

De acordo com o Departamento de Saúde da Austrália, de 15 a 20% das gestantes podem sofrer com enjoo no final da gravidez, ou seja, até o terceiro trimestre. Além disso, 5% ainda pode senti-lo até o parto em si.

Algumas mulheres entram em trabalho de parto sem perder o tampão mucoso e com a bolsa íntegra.

A data provável do parto é aquela em que a maioria dos bebês nasce: 40 semanas. Mas está tudo bem nascer um pouco antes ou um pouco depois, pois o bebê ainda estará com 9 meses. Depois de 40 semanas, chamamos de “pós datismo”. A literatura mostra que alguns bebês podem chegar até no máximo 42 semanas.

Já no fim da gestação é comum ouvir uma mãe reclamar que sente pontadas na barriga lado direito ou dor na costela na gravidez. Estas dores, por sua vez, são causadas pela compressão das vísceras quando o útero cresce. Muitas vezes o útero pode crescer tanto a ponto de causar falta de ar!

A cabeça óssea do bebê dentro da bacia óssea da mãe pode provocar desconforto pélvico com sensação de pressão, choques e repuxadas na pelve com repercussão até na vagina.

Então, se você notar alguma anormalidade, a dica é deitar-se de barriga para cima, marcando o tempo e contando os movimentos. Caso note que ele está se mexendo menos que 10 vezes, num intervalo de duas horas, procure seu médico. Normalmente, quando está tudo bem, é possível contar 10 estímulos em 30 minutos.

É preciso procurar um médico e até atendimento de emergência quando o enjoo impede a alimentação adequada e/ou traz outros sintomas como forte dor de cabeça, torcicolo, letargia, vômito com sangue, elevação de pressão arterial, febre, vômito e diarreia combinados e/ou dor abdominal intensa.

Entretanto, a presença de um ou mais sintomas da hiperêmese gravídica deve acender um alerta na futura mamãe. Em caso de enjoos intensos, náusea ou vômito persistente, um médico deve ser procurado com urgência para conter as complicações que podem se desencadear, sobretudo a desidratação.

Reduza a carga de trabalho
Em razão do crescimento da barriga e da presença do bebê, seu centro de equilíbrio está alterado e quedas são bem mais fáceis de acontecer. Como regra, você deve evitar qualquer tipo de esforço físico, principalmente se exige abaixamento.

Para começar, deve ficar claro que não existe trabalho de parto sem contrações e sem algum grau de desconforto. As vezes é difícil para a gestante no ínicio do trabalho de parto determinar se o que ela está sentindo é ou não uma contração.

Dores nas costas e nas virilhas, as pernas pesadas, os pés inchados, dificuldade em dormir, dificuldade em respirar, cãibras, cansaço, azia, a barriga a ficar dura muitas vezes. Nestes últimos tempos de gravidez é normal que surjam muitos incômodos que fazem desejar que o bebê nasça o mais rápido possível.

Quando o parto está prestes a acontecer, a barriga fica baixa naturalmente. Normalmente esse acontecimento é bem próximo ao parto, algumas horas ou mesmo um dia antes. É normal o bebê começar a descer conforme o trabalho de parto avança.