É normal ter linfonodos na mama?

Perguntado por: ucastro . Última atualização: 20 de maio de 2023
4 / 5 6 votos

Ter um linfonodo na mama é normal, pois, como vimos, ele faz parte dos métodos de defesa do organismo. Entretanto, o sistema linfático também pode estar relacionado com algumas doenças, como o câncer de mama e com o linfoma.

Os linfonodos são pequenas coleções de células do sistema imunológico, em forma de feijão, conectados pelos vasos linfáticos. Os vasos linfáticos são como pequenas veias, que drenam a linfa da mama. A linfa contém líquido e detritos, bem como células do sistema imunológico.

Os linfonodos na mama podem ser removidos por meio de uma linfadenectomia axilar (também conhecida como dissecção ou esvaziamento axilar). Ela é feita quando já existem células cancerígenas nos linfonodos, mediante confirmação por exame.

Os linfonodos benignos tendem a ser fusiformes ou alongados, e os malignos tendem a ser arredondados.

Sintomas de câncer nos linfonodos: linfonodos muito endurecidos, aderentes a outros locais, não causam dor, tem superfície irregular, mais de 2 cm e crescem ainda mais de tamanho ou aparecem outros “caroços” pelo corpo.

Linfonodos, ou gânglios linfáticos, são pequenos nódulos existentes no nosso corpo, que têm como cuja principal função filtrar substâncias nocivas. Esses gânglios linfáticos estão presentes principalmente no pescoço, axilas e virilhas.

Os linfonodos dos lóbulos mamários, mamilo e aréola drenam para o plexo linfático subareolar. Dali, cerca de 75% da linfa (principalmente dos quadrantes laterais da mama) drena para os linfonodos peitorais, e em seguida para os linfonodos axilares. O restante drena para os linfonodos paraesternais.

Em casos de doenças infecciosas e virais, o tratamento para linfonodos cervicais é feito com o uso de medicamentos sintomáticos e anti-inflamatórios. Às vezes, o uso de antivirais ou de antibióticos, em caso de doenças infecciosas bacterianas, pode ser necessário.

Em geral, em um primeiro momento é possível avaliar o grau de comprometimento dos linfonodos por meio de biópsias com agulha filha (chamadas de PAAF) ou de core biopsias, associadas ou não a ultrassonografias.

A remoção do linfonodo pode ser feita de maneiras diferentes, dependendo de se os gânglios linfáticos estão aumentados, do tamanho do tumor e de outros fatores. Mesmo que os linfonodos próximos não estejam aumentados, eles precisam ser investigados quanto à presença de câncer.

Os linfonodos e outras estruturas podem ser retiradas com o intuito de conter a progressão da doença. Atualmente, os diferentes tipos de câncer contam com os mais variados tratamentos que podem, inclusive, ser combinados para alcançar melhores resultados.

Depois da biópsia, se o linfonodo for realmente diagnosticado como um câncer – seja benigno ou maligno – ele poderá ser tratado cirurgicamente, com radioterapia ou quimioterapia, a depender de cada situação.

O exame mais importante é a biópsia da região afetada. Frequentemente, retira-se um gânglio aumentado, comprometido pelo processo. Nesse material são realizados diversos estudos que definem, com bastante precisão, o tipo e subtipo de linfoma.

Linfonodos normais têm menos de 1cm de diâmetro e consistência elástica; são indolores à palpação e móveis em relação às estruturas adjacentes. Alterações desse padrão podem sugerir causas de linfadenopatia.

Nas axilas, por exemplo, existem inúmeros linfonodos que não apresentam qualquer alteração relacionada a doenças. No entanto, em algumas situações, eles podem aumentar e mudar suas características, como no câncer, em processos infecciosos e inflamatórios, e em decorrência de um trauma.