É normal ter desconfiança no relacionamento?

Perguntado por: laparicio . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Não é incomum encontrar pessoas com problemas de confiança no relacionamento. Vivemos uma era em que as relações estão cada vez mais virtuais, o acesso a informações sobre potenciais parceiros é maior e apps como o Tinder facilitam o encontro de novas aventuras. A desconfiança, nesse contexto, impera entre os casais.

Alguém sem confiança no namoro ou no casamento, por exemplo, costuma ter grandes problemas de autoestima também, já que tudo isso não passa de uma projeção dos seus próprios sentimentos. Não se sentir seguro, isto é, não ter confiança em si mesmo, é o primeiro passo para desenvolver a desconfiança e o ciúmes do outro.

Veja bem, desconfiar é algo muito normal e até comum nos dias de hoje, realmente não dá para adivinhar quais as intenções do outro, mas tudo que caracteriza o excesso não é bom. Essa desconfiança em demasia interfere nas suas relações pessoais, impedindo que a sua vida continue.

Por trás das pessoas desconfiadas estão a insegurança e os mecanismos das emoções que não deixam ser, que atrapalham e diminuem potenciais. É possível que o comportamento delas nos cause surpresa, e que a ideia de que “quem não confia não é confiável” surja em nossa mente.

Alguns sinais de traição clássicos ainda são muito evidentes, como preocupação excessiva com bem-estar do companheiro ou companheira. Flores e presentes sem motivo, surpresas e até mesmo curiosidade sobre os caminhos e compromissos nos próximos dias também costumam ser sinais de traição.

Cerca de 47% dos usuários afirmaram que a traição se inicia quando um dos parceiros envia uma mensagem de texto, um e-mail ou um recado virtual (em uma rede social, por exemplo) sem o conhecimento do outro. Esse tipo de definição foi o mais citado pelos entrevistados. Em segundo lugar, ficam as relações sexuais.

Pessoas infiéis apostam na boa capacidade de comunicação que se escora em mentiras convincentes e na manipulação. São pessoas desenvoltas e extrovertidas, mas nem sempre precisam ser assim. No entanto, em qualquer situação “passam a lábia” sempre que podem.

Quais são os sinais de que o amor acabou? A primeira etapa dessa montanha-russa de sentimentos é identificar se, de fato, o amor sumiu na relação. Afinal, pode ser que o casal esteja vivenciando uma crise facilmente contornável — quando há interesse mútuo em fazer com que isso aconteça, claro.

Um relacionamento tóxico é caracterizado pela falta de apoio mútuo, pela competição, desrespeito e, muitas vezes, pelo conflito. Ele mina a sua autoestima, faz você se sentir triste e enche você de culpa.

Como lidar com a desconfiança?

  1. Use a lógica a seu favor.
  2. Evite fazer suposições.
  3. Torne a comunicação a sua aliada.
  4. Trabalhe a sua autoconfiança.
  5. Procure ajuda de um especialista.
  6. Conte com a ajuda do Coaching.

A pessoa que muito desconfia, é porque está fazendo coisas erradas e a desconfiança é que você faça o mesmo que ela.

Pois bem, este sentimento de desconfiança a nós mesmos de vez, em quando é muito natural a gente sentir. Diferente da insegurança crônica que vem para desestabilizar a nós mesmos e as nossas relações. A insegurança crônica rouba sua paz e impede que você possa se envolver com seu parceiro de forma relaxada e autêntica.

Quando o ciúme gera problemas
Em alguns casos, a pessoa pode não ter motivos reais para sentir ciúme, mas ainda assim inventa evidências para apoiar sua ideia de que a relação está em jogo. Nestes casos, o ciúme pode se tornar tão irracional a ponto de tudo virar um motivo para brigas, desentendimentos e discussões.

Sintomas do ciúme patológico ou doentio

  1. Controlar o parceiro (a);
  2. Fazer visitas “surpresa”;
  3. Checar e-mails, bolsas, telefone, contas do cartão;
  4. Telefonas inúmeras vezes ao dia;
  5. Implicar com a roupa do parceiro (a) e com seus amigos;
  6. Seguir o parceiro (a) ou até mesmo contratar um detetive.

De acordo com os psicólogos entendidos nesta matéria, as pessoas desconfiadas vivem com a obsessão de se protegerem, de erguerem muros e de impor distâncias, uma vez que acreditam que essa é a única forma de não voltarem a sofrer, no entanto, essa dor persiste como um peso enorme sem que as mesmas se apercebam.

O Transtorno de Personalidade Paranoide, também chamado de TPP, caracteriza-se por um excesso de desconfiança por parte do indivíduo e suspeitas em relação aos outros, em que as suas intenções são, na maior parte das vezes, interpretadas como maldosas.

A pessoa com transtorno de personalidade paranoide desconfia dos outros e supõe que os outros pretendem prejudicá-la ou enganá-la, mesmo quando ela tem nenhuma ou pouca justificativa para ter esses sentimentos.