É normal ter corrimento marrom depois de uma curetagem?

Perguntado por: sdomingues . Última atualização: 16 de maio de 2023
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- Nos dias que se seguem à curetagem, existe a possibilidade de ocorrer um corrimento de coloração acastanhada, assim como a eliminação de secreção grumosa via vaginal.

Geralmente, dura cerca de 3 dias e pode fazer com que muitas pacientes acreditem que tiveram uma menstruação de pequeno volume.

O sangramento após a curetagem do útero pode durar de alguns dias a algumas semanas. É comum que o sangramento diminua gradualmente ao longo do tempo. Caso o sangramento seja intenso, persista por mais de três semanas ou esteja acompanhado de dor intensa, é recomendado buscar atendimento médico.

Após a curetagem, ela pode apresentar sangramento, que pode durar de 7 a 12 dias. Caso o sangramento fique mais intenso ou venha acompanhado de febre, deve-se procurar o médico para uma avaliação, pois esses podem ser sinais de infecção.

A infecção pós-abortamento foi definida pela presença de dor pélvica, associada com pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: sangramento vaginal aumentado segundo o relato da paciente, febre (e"37,8ºC), secreção piossanguinolenta fluindo de dentro do colo uterino, dor à mobilização do colo uterino, dor anexial, ...

Se o corrimento estiver acompanhado de sintomas como odor forte, coceira, vermelhidão ou dor, pode indicar uma infecção vaginal ou infecção urinária. Nestes casos, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico adequado e tratamento adequado.

5 – Corrimento marrom
Como esse tipo de corrimento pode ser o sintoma de doenças mais graves, o tratamento requer uma avaliação minuciosa do ginecologista, que pode chegar a recomendar intervenção cirúrgica e radioterapia – além de medicamentos.

Em geral, o beta HCG será identificável por meio de exames de sangue ou de urina a partir de cerca de 14 dias após a ovulação, de forma que o exame de gravidez pode ser feito após um ou dois dias do atraso menstrual.

É caracterizado pela presença de uma secreção vaginal que pode ser branca, amarela, purulenta, esverdeada, com ou sem odor desagradável. Geralmente acompanhado de coceira genital e disuria (vontade de urinar a todo o momento em pequena quantidade acompanhado de ardor uretral).

Não há contra indicações absolutas para realizar o exame de Papanicolau. A menstruação e relação sexual no dia do exame são contra indicações relativas, ou seja, se possível deve-se aguardar o término do período menstrual e manter abstinência nas 48 hs que antecedem o exame.

Logo após a cirurgia poder estar presente uma secreção vaginal, por vezes sanguinolenta ou acastanhada, que se pode manter até 4-6 semanas depois da cirurgia e ser intermitente. Deve-se aos pontos na vagina, que serão reabsorvidos naquele prazo de tempo.

O material coletado na curetagem será levado a análise para saber os motivos do aborto (análise anatomopalógica). Casos de aborto recorrentes são os mais indicados para uma biopsia pós-curetagem uterina. Há ainda um exame mais detalhado, chamado citogenético, cuja realização fica a critério da mulher.

O útero se recupera por completo alguns dias depois da curetagem, retomando, assim, a sua condição habitual.

Algumas vezes é até pedido um resguardo como em um parto normal, ou seja, 40 dias. Pós curetagem, é necessário repouso relativo, sem esforços ou relações sexuais.

“Um método obsoleto de abortamento cirúrgico”, diz a OMS, indicando que a curetagem deveria ser exceção e usada somente em abortos acima de 14 semanas de gestação. É que ela traz mais riscos como perfuração uterina, hemorragia, infecção e morte.

Curetagem mal feita gera indenização por danos morais.

Portanto, é bom ficar atenta se perceber:

  1. inchaço e vermelhidão na vagina;
  2. coceira na região genital;
  3. dor no útero, no pé da barriga;
  4. vontade frequente de urinar;
  5. dor durante a relação sexual;
  6. sensação de peso ou pressão na região pélvica;
  7. corrimento amarelado ou esverdeado (ocorre quando há infecção por bactéria).

Ele pode ser feito com aspiração manual intrauterina (AMIU) ou curetagem. Não há necessidade de utilização de antibiotico para realização dos procedimentos, exceto em aborto infectado. A AMIU é um procedimento com menor risco de perfuração uterina e menos traumático. Pode ser feito via ambulatorial.

O uso de antibiótico profilático com doxiciclina via oral antes do procedimento de curetagem é recomen- dado pela Society of Family Planning6.

Se a gestação foi interrompida antes de 8 semanas, é bem possível que todo o material gestacional possa ser expelido naturalmente, sem que haja necessidade de fazer curetagem. Chamamos essa decisão de conduta expectante. Podemos aguardar por até 4 semanas pela expulsão espontânea.