É normal ter a costela esquerda mais saltada que a direita?

Perguntado por: uvilela . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Estudos indicam que geralmente a costela esquerda é mais protuberante que a direita para proteger o coração. Porém, se essa protuberância for muito grande, pode estar relacionado a uma condição, como a escoliose.

A escoliose é uma doença tridimensional complexa.
Se a rotação ocorre no nível torácico da coluna, a torção da vértebra causa impacto na caixa torácica e pode resultar em protuberância da costela no lado oposto da curva. Em casos mais graves, as funções do pulmão e do coração podem ser comprometidas.

As duas últimas costelas falsas (11-12) também são chamadas de costelas flutuantes. Estas são costelas curtas que não se prendem de forma alguma ao esterno. Em vez disso, suas pequenas cartilagens costais terminam dentro da musculatura da parede abdominal lateral.

Diagnóstico do pectus
O diagnóstico, na maioria das vezes, é identificado visualmente pelo médico especialista, mas ele também pode solicitar exames complementares para definir o plano terapêutico específico, como raio-x, tomografia, eletrocardiograma etc.

A técnica consiste no uso de corset por muitas horas – de 6h a 18h diárias – ou continuamente – até na hora de dormir – para que as costelas chamadas de flutuantes se moldem e se curvem afinando assim a cintura, fazendo o famoso “formato violão”, onde a cintura é fina e a curva do quadril é saliente.

Algumas teorias sugerem que uma costela mais alta que a outra de forma protuberante pode estar ligada a fatores genéticos ou má postura, enquanto outras postulam que isso poderia ser devido a diferenças de postura ao longo da vida ou à compressão entre duas costelas durante o desenvolvimento fetal.

O baço fica localizado no abdômen, próximo às costelas do lado esquerdo do corpo. Está próximo a órgãos como o estômago e o pulmão.

Assim, as costelas podem ser divididas em três tipos distintos; costelas verdadeiras (vertebroesternais), costelas falsas (vertebrocondrais) e costelas flutuantes (vertebrais, livres).

Sinais físicos que, normalmente, podem evidenciar uma escoliose

  1. A cintura pode parecer desigual;
  2. Os ombros ou os quadris se mostram assimétricos;
  3. Um lado da caixa torácica ou uma perna pode parecer menor que a outra;
  4. O corpo se inclina mais para um lado.

Um dos sinais típicos da escoliose é a alteração da postura lateral, ou seja, um desvio na coluna que se mostra quando observamos a pessoa de frente ou de costas. Além disso, pode ser possível notar um desalinhamento do quadril e dos ombros ou ainda a sensação de que uma perna é maior do que a outra.

Portadores de escoliose apresentam o corpo inclinado lateralmente. Dos estágios iniciais da doença até o período final do crescimento, as dores nas costas costumam ser leves. Com a evolução da doença, porém, o grau dos desvios no tórax pode aumentar e promover alterações em outras estruturas anatômicas.

Flutuantes: Esse grupo é dividido em dois pares, localizados no fim da estrutura. São costelas que não estão conectadas com o osso Esterno em sua parte anterior.

As costelas flutuantes não são ligadas ao esterno e tem mais mobilidade, flexibilidade e não representa proteção dos órgãos da cavidade torácica. Portanto, as costelas verdadeiras estão ligadas a coluna vertebral e ao esterno e as costelas flutuantes não é ligada ao esterno e tem mais mobilidade.

A inflamação é percebida ao sentir dor no meio do peito, cuja intensidade varia de acordo com a realização de movimentos que envolvam o tronco, como respirar fundo, estresse físico ou olhar para trás. Muitas vezes, essa dor pode até ser sentida como uma sensação de pressão, que acaba sendo confundida com um infarto.

Causas. As verdadeiras causas do Pectus Excavatum (PE) são desconhecidas, mas crianças com síndrome de Marfan, é comum terem PE como patologia associada. O PE pode aparecer associado a outras patologias: cardiopatias congénitas, escoliose (ocorre na pré-adolescência), hérnia diafragmática congénita e muitos outras.

Esse método consiste em biomateriais líquidos ou semilíquidos introduzidos por meio de uma microcânula na região abaixo da pele e/ou do subcutâneo, para que as regiões no local e ao redor do pectus sejam preenchidas e disfarcem a deformidade.

Quando a dor é muito forte pode ser realizada a anestesia do nervo intercostal que passa abaixo da costela. Nos casos onde existem lesões de órgãos internos do tórax um cirurgião torácico é chamado e tomará as medidas necessárias para cada caso.