É normal se sentir uma mãe ruim?

Perguntado por: ocosta . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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E é perfeitamente normal sentir e ouvir falar de casos de mulheres que se rotulam como “péssimas mães”, por sentirem que não estão a cumprir as expetativas impostas pela sociedade.

A pior mãe do mundo é aquela que abandona o filho indefeso, sem saber o que vai ser dele. Se você tem amor pelo seu filho e ele sente isso, você está oferecendo o que mais importa. O problema é que a gente concebe uma versão idealizada da maternidade e fica se sentindo péssima quando as coisas não saem como o esperado.

O ESTRESSE DA PANDEMIA
"É normal se sentir irritada, nervosa e até mesmo com raiva do filho", esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP).

É o tipo de relação pautada por atos repetitivos com o objetivo de manipular e subjugar através da violência. Violência que pode ser física, com empurrões, tapas, surras; psicológica, com ações e agressões verbais vexatórias, com a intenção de humilhar, de destruturar; ou sexual.

Separar-se de uma mãe tóxica pode envolver, a princípio, uma sensação de isolamento e incompreensão. Isso porque, social e culturalmente, “não é bem visto” se distanciar ou se separar da pessoa que lhe deu a vida. É por isso que um dos primeiros efeitos desta nova situação pode ser este.

Psicóloga: Na maioria dos casos, é provável que sim, pois uma vez que, socialmente, espera-se que os pais não façam distinção entre os filhos, a mãe, então, inconscientemente, mascara tal comportamento seu. Todavia, em alguns casos o favoritismo pode ser mais intenso, tornando-se consciente.

A relação entre mãe e filha é mais complicada que entre mãe e filho porque é competição. A filha quer ao mesmo tempo ser igual e diferente da mãe. E, logicamente, tudo isso pode nunca aparecer ou pode ser motivo de rivalidade, conflito e briga.

É uma nova rotina, na qual mães e pais tentam lidar com o trabalho remoto, administrar a casa e gerenciar os estudos e as brincadeiras dos filhos. Com tudo isso, há momentos em que o estresse pode tomar conta dos adultos, fazendo com que eles percam a paciência com as crianças.

A pior parte de ser mãe é não poder tirar a dor do filho.

A culpa é sempre da mãe, por ter filhos tão nova. A culpa é da mãe se os filhos correm riscos a todo momento, principalmente se forem meninas. A culpa é da mãe por ter "colocado elas no mundo", e deve assumir as consequências disso. A culpa é da mãe se a filha solta a mão, corre e cai.

Se a sua mãe só te critica por coisas que você não pode mudar, ou se faz críticas exageradas sobre temas muito sensíveis, talvez ela seja tóxica. Por exemplo: Não respeita sua identidade de gênero ou orientação sexual. Faz pouco caso das suas vitórias.

“O burnout materno é o esgotamento da mãe, aquela sensação de estar por um fio, de cansaço extremo. Ele tem a ver com todas as funções que uma mulher é pressionada a ter: quando adentra ao mercado de trabalho, quando é mãe, quando precisa cuidar da casa.

Comer bem e de três em três horas também pode ajudar as mães que querem perder alguns quilinhos indesejáveis. 5- Rir é o melhor remédio: estudos recentes comprovaram que as mulheres são mais estressadas que os homens. Isso porque elas recebem maior pressão desde pequenas.

A raiva pode ser sintoma não só de transtorno explosivo intermitente, mas também de que algo não está bem na sua vida. Por isso, se você sente esse sentimento com frequência, o ideal é procurar um especialista em saúde mental para te avaliar de maneira individual.

Desvie do assunto sempre que ela estiver por perto. Ter que pisar em ovos ao falar sobre coisas do seu interesse só porque ela está ouvindo é injusto e nada agradável, mas se for a única forma de conseguir interagir com ela na boa, vale a pena fazer o esforço.