É normal se sentir mal na terapia?

Perguntado por: aramos . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Segundo o psicólogo Andrew Keefe, “há uma infinidade de razões pelas quais você pode se sentir pior depois de iniciar a terapia. O mais comum é que ela o coloca em contato com o que você realmente sente”. Tal situação acontece, pois somos expostos a emoções que tínhamos ignorado como forma de proteção.

A raiva na terapia é sempre um bom sinal porque nos ajuda a perceber onde temos que trabalhar. Assim, explorar a raiva deverá sempre ser um motivo de aprendizado para a pessoa assim como para o terapeuta.

Fazer psicoterapia possibilita o autoconhecimento, a solução de conflitos e a melhora da saúde mental. É nela que o paciente olha para si mesmo e pensa nas razões que levam à determinados pensamentos ou atitudes em relação a uma área de sua vida.

Iniciar um tratamento psicológico é a mesma coisa. No início, vai doer muito, porque você vai trazer à tona todas as suas feridas passadas e atuais. E essa sobrecarga de sentimentos ruins provoca na gente sentimentos ruins. Sentir-se mal inicialmente, é tolerável e normal.

Além disso, os Psicólogos não devem lançar um julgamento ou crítica sobre você ou outras pessoas, dar conselhos não solicitados ou falar em termos técnicos difíceis de seguir. Eles também devem cultivar um espaço onde você se sinta capacitado para estar aberto.

No caso das anotações realizadas durante a sessão, elas servem para: Ajudar os Psicólogos a solidificar as memórias de detalhes importantes; Lembrar de temas aos quais deseja retornar posteriormente, de modo a não interromper o paciente no momento da sessão e; Como está o progresso da terapia.

Nesse sentido, não é preciso ter medo caso você saia da terapia se sentindo mal. Trata-se de um processo e os resultados irão aparecer conforme o tempo. Nessas situações, é sempre interessante comentar com o psicólogo que isto está ocorrendo, pois, assim, ele poderá te auxiliar da melhor forma possível.

O fator econômico também é relevante para desistir da terapia. Em momentos de aperto financeiro, muitas pessoas desistem da psicoterapia, por acreditarem que ela é um gasto e não um investimento em saúde mental para o seu bem estar, que não pode ser medido em valores financeiros.

Não ter o que falar na terapia é normal e não deve impedi-lo de ir à sessão Isso é normal e quase todo mundo já passou por isso e faz parte do processo terapêutico. É importante saber disso pois muitas pessoas acham que, uma vez sem ter o que falar, é hora de parar com as sessões.

Entre elas estão:

  • se envolver em situações preconceituosas ou discriminar pacientes;
  • tentar induzir o paciente, baseado em crenças próprias;
  • expor informações sigilosas do paciente;
  • praticar ou ser conivente com casos de violência;
  • utilizar técnicas não regulamentadas pela profissão;
  • estabelecer vínculos com o paciente.

Depende de muitos fatores mas entre 12 à 24 sessões. Conforme dito anteriormente, o tempo do tratamento irá variar de pessoa para pessoa. O importante é que você esteja aberta para realizar mudanças na sua vida e que você tenha uma relação de muita confiança no trabalho da sua Terapeuta.

Um psicólogo pode também atuar em área hospitalar, escolar, organizacional e outras, e em nenhuma dessas áreas são considerados terapeutas. Já o terapeuta é todo profissional que é formado em uma ou outras áreas voltadas para a assistência à saúde humana, seja essa física ou emocional.

Normalmente, na primeira sessão de terapia, o psicólogo aplica uma anamnese, ou seja, pergunta coisas básicas sobre sua vida. Essa fase inicial é importante para o terapeuta conhecer um pouco suas características e realizar uma avaliação sobre sua situação.

A psicoterapia pode ser realizada de forma individual ou em grupo (com casais e famílias). A maioria das sessões tem uma duração média de 50 minutos, então, vamos nos basear principalmente nessa premissa. Bem, na primeira sessão de terapia, o psicólogo irá perguntar sobre coisas básicas da vida do paciente.

Porque vou à Terapia? ajuda o terapeuta, a família e a própria criança a dar significado a um momento que é recheado de novidades e que pretende auxiliar no sentido de reduzir o sofrimento de todos envolvidos. O livro, além de trazer material explicativo, também se propõe a ser interativo.